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19/01/21 às 08:23

Com apoio da Funai, comunidade indígena de Mato Grosso recebe caminhão para suporte a atividades produtivas

Assessoria Funai

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Com apoio da Funai, comunidade indígena de Mato Grosso recebe caminhão para suporte a atividades produtivas

Foto: Assessoria Funai

A comunidade Xavante da aldeia São Marcos, localizada na Terra Indígena de mesmo nome, no Mato Grosso, recebeu um caminhão por meio de convênio firmado entre a Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), a Prefeitura de Barra do Garças e a Associação de Proteção Social Indígena e Recuperação Ecológica (ASPIRE – São Marcos). A iniciativa contou também com o apoio da Fundação Nacional do Índio (Funai). O veículo será utilizado para suporte a atividades produtivas desenvolvidas pelos indígenas.

A demanda pelo transporte partiu da própria etnia, sendo que a entrega do veículo estava paralisada devido a entraves administrativos. A Coordenação Regional Xavante, unidade descentralizada da Funai em Barra do Garças, realizou contato com os entes municipais envolvidos e com o Ministério Público e conseguiu, junto à prefeitura, destravar o processo, permitindo que o veículo fosse entregue à comunidade.

“Entramos para desenrolar o nó administrativo que existia na entrega do patrimônio. A ASPIRE conseguiu uma emenda parlamentar no valor de R$ 200 mil, o município de Barra do Garças entrou com mais R$ 50 mil, o caminhão foi adquirido em 2020 com recursos de 2019 e a comunidade não conseguia receber o bem”, ressaltou o coordenador da CR Xavante, Álvaro Peres.

O cacique da aldeia São Marcos, José Maria Xavante, destacou a participação da Funai no processo. “A presença e o apoio da Funai foram extremamente importantes para conseguirmos a entrega desse caminhão, que vai beneficiar muito a nossa comunidade”, comentou José Maria.

O veículo, cedido em regime de comodato, vai facilitar o transporte de insumos para o plantio, bem como a movimentação da produção agrícola indígena até os pontos comerciais. O cultivo dos alimentos é realizado de maneira sustentável. Além de garantir a segurança nutricional das famílias Xavante, a atividade permite a geração de renda por meio da comercialização do excedente produzido, contribuindo para o sustento e a autonomia dos indígenas.

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