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20/10/20 às 14:33 / Atualizada: 20/10/20 às 14:39

Empaer apresenta projeto de confinamento bovino em busca de parcerias para difundir tecnologia no Estado

Em apenas um hectare podem ser confinados até mil animais, somente com ração balanceada

Rosana Persona | Empaer-MT

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Empaer apresenta projeto de confinamento bovino em busca de parcerias para difundir tecnologia no Estado

Estão em confinamento 2.500 cabeças de bovinos

Foto: Christiano Antonucci | Secom-MT

A Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) realizou nesta terça-feira (20.10), uma palestra sobre o Projeto de Confinamento de Bovino de Corte que usa tecnologia com menos tempo para o abate, em torno de 90 dias. O médico veterinário da Empaer, Jair de Albuquerque Siqueira, fala que o projeto é voltado para o pequeno e médio produtor, e dentre as vantagens do confinamento está a redução da área necessária para a produção. Em apenas um hectare podem ser confinados até mil animais, somente com ração balanceada.

De acordo com Jair, além de evitar o desmatamento com a abertura de novos pastos e piquetes, o confinamento contribui também para a geração de empregos diretos e indiretos.  Hoje nos municípios de Matupá, Guarantã do Norte e Terra Nova do Norte estão em confinamento 2.500 cabeças de bovinos e já foram montados cindo projetos na região. Ele ressalta que pequenos e médios produtores de bovinos estão profissionalizando cada vez mais a atividade ao investir em tecnologia.

No sistema tradicional (a pasto), o bovino pode levar em média, após o desmame, dois anos para o abate. “Estamos orientando os produtores interessados no confinamento desde a elaboração do projeto até a montagem de toda a estrutura, que inclui a construção dos galpões de confinamento, da fábrica de rações, inclusive com piso de concreto e cobertura, além de máquinas, equipamentos, alimentação, entre outros”, esclarece.

As taxas de rentabilidade variam entre 10 e 40% do capital investido (custeio + investimento), após cada lote terminado. Conforme Jair, a rentabilidade depende de vários fatores, tais como preço da arroba na compra e na venda dos animais, preço dos insumos das rações durante o confinamento, peso de entrada e saída dos animais, duração do confinamento, qualidade da alimentação, etc. “O pecuarista poderá ter um retorno de R$ 500,00 por animal no final do confinamento”, conclui.

O presidente da Empaer, Renaldo Loffi, destacou que esse projeto de confinamento elaborado pela empresa tem atraído pecuaristas de vários estados do Brasil e do exterior. Ele destaca que a Empaer quer levar para o pequeno e médio produtor toda tecnologia recomendada para o abate de bovinos num período de 90 dias. “Estamos buscando parcerias para ampliar o trabalho e atendimento ao produtor interessado na atividade da pecuária de corte”, esclarece Loffi.

A palestra contou com a participação de representantes da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado de Mato Grosso (Sedec), Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Sindicato Rural de Cuiabá, Programa REED Early Movers (REM) e outros.


João de Melo | Empaer

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