Serpente resgatada
A cobra da espécie naja que picou o estudante de medicina veterinária Pedro Henrique Krambeck foi encontrada na noite de quarta-feira (8) perto de um shopping no Lago Sul. O local fica a 14 km de distância do prédio onde mora o jovem, na região do Guará.
O estudante, de 22 anos, permanece internado em um hospital particular do Gama. A Polícia Civil e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) investigam o tráfico de animais já que a serpente, uma das espécies mais venenosas do mundo, é nativa da África e da Ásia. A polícia estima que o animal valha até R$ 20 mil, no comércio ilegal.
Nesta sexta (10), o Ibama multou Pedro Henrique em R$ 2 mil, por criar o animal sem autorização. Segundo a polícia, as investigações apontam que ele é o dono da naja e das outras 16 serpentes.
Acidente com cobra naja pode revelar esquema de tráfico: o que já sabemos
Três colegas do estudante foram ouvidos pela PCDF. O delegado afirmou que os jovens são de classe média e classe média alta e cursam medicina veterinária em uma instituição particular do Gama.
"A suspeita é que esse estudantes começaram a comercializar esses animais exóticos, que são caros e raros. Sabemos que envolve muito dinheiro no comércio ilegal", afirma a polícia.
Denúncia e entrega voluntária
O Ibama orienta que as pessoas que mantêm animais silvestres ou exóticos de forma irregular podem fazer a entrega voluntária ao órgão ambiental em todas as unidades do país.
A população também pode denunciar criações irregulares e animais mantidos em cativeiro por meio da "Linha Verde", no telefone 0800-618080.
Veja galeria de fotos:
Cobra naja que picou estudante em Brasília faz ensaio fotográfico no zoológico — Foto: Ivan Mattos/Zoológico de Brasília
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Cobra naja que picou estudante em Brasília faz ensaio fotográfico no zoológico — Foto: Ivan Mattos/Zoológico de Brasília
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Cobra naja que picou estudante em Brasília faz ensaio fotográfico no zoológico — Foto: Ivan Mattos/Zoológico de Brasília
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Cobra naja que picou estudante em Brasília faz ensaio fotográfico no zoológico — Foto: Ivan Mattos/Zoológico de Brasília