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07/07/20 às 13:19 / Atualizada: 07/07/20 às 13:44

Padre diz que Bolsonaro é ‘bandido’ e que eleitores devem confessar pecado (vídeo)

Vídeo com trecho da homilia está circulando nas redes sociais

Redação AguaBoaNews

Com Jornais

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Padre diz que Bolsonaro é ‘bandido’ e que eleitores devem confessar pecado (vídeo)

O padre Edson Adélio Tagliaferro durante missa em que fez duras críticas a Bolsonaro

Foto: Crédito: Reprodução/YouTube

Um padre de Artur Nogueira, no interior de São Paulo, fez duras críticas a Jair Bolsonaro e ainda passou um sermão nos fiéis da cidade, que segundo ele, deveriam se confessar do pecado por elegê-lo presidente.

O pároco Edson Adélio Tagliaferro, da Igreja Matriz Nossa Senhora das Dores, ainda chamou Bolsonaro de bandido. A fala polêmica ocorreu durante uma missa exibida pela internet na noite da última quinta-feira, 2.

“Vocês querem que eu fale aquilo que todo mundo fala, que não deixam ele trabalhar? Não! Bolsonaro não presta. Bolsonaro não vale nada. E quem votou nele devia se confessar, pedir perdão a Deus pelo pecado que cometeu, porque elegeu um bandido para presidente”, disse o pároco.

Na homilia, o padre mostrou não ser isento na política, mesmo sendo alertado por fiéis e até pela própria mãe, e afirmou que Jesus morreu crucificado por “dizer a verdade”.

“Muitas pessoas dizem: padre, cuidado com o que você fala na homilia porque tem gente que não gosta. Ué, o que a gente tem que falar na homilia, senão aquilo que Deus nos pede para falar. Se a gente tá vendo que o governo não presta, o padre não pode falar que o governo não presta porque o povo não quer ouvir isso?”, indagou.

Ver o vídeo abaixo

As declarações do padre provocaram polêmica entre o clero católico
 
O conhecido Padre Zezinho, de 79 anos, considerado precursor do fenômeno dos padres comunicadores no Brasil, escreveu um texto no qual, sem citar nomes, repreende a atitude do colega sacerdote.

“Padre deve trabalhar para a unidade, mesmo que seu coração seja de direita ou de esquerda ou de centro. A prudência no altar e no púlpito exige dele que anuncie ou denuncie, sem causar rupturas e ódio entre fiéis”, escreveu Zezinho.

Os documentos da Igreja Católica são claros a respeito dos limites do engajamento de padres na política, mas essas normas são historicamente desrespeitadas, a começar por bispos que ajudaram na fundação do PT.

“O púlpito é da Igreja, não do padre. Se tem pretensões políticas, peça licença e siga seu coração direitista ou esquerdista ou centrista. Mas não use o púlpito para dividir o povo católico”, acrescentou Zezinho.

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  • por RAUL, em 07/07/20 às 14:30

    tem certos tipos que não podemos nem acreditar que são padres, tem que avisar esse cidadão que a era das cruzadas acabaram ,ja tem muitos anos...isso ai deve ser um doido

 
 
 
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