Notícias / Notícias Gerais

17/11/15 às 22:59 / Atualizada: 18/11/15 às 11:13

Papel continua a ser primeira escolha na divulgação mesmo na era digital

Marina Fernandez

ÁGUA BOA NEWS

Imprimir Enviar para um amigo
As redes sociais, os emails e os smartphones dominaram de vez a rotina de muitos brasileiros. Entretanto, mesmo com a tecnologia marcando presença, alguns elementos ainda persistem como formas efetivas de divulgação. É o caso do papel, que continua sendo um recurso importante em diversas ocasiões, principalmente nas mais oficiais. As empresas, apesar de investirem pesadamente no contato digital, ainda apostam em cartazes, banners, adesivos e até mesmo em panfletos para conseguir mais clientes ou atrair a atenção do público-alvo. Isso justifica também a grande quantidade de estabelecimentos que trabalha com impressão, inclusive online, e a forte procura por este tipo de serviço.
 
Tudo isso também se deve a uma deficiência estrutural das plataformas digitais. Apesar de bastante acessíveis, elas variam bastante em termos de qualidade de imagem e definição de cores entre os aparelhos. Isso acaba modificando a experiência do usuário ao entrar em contato com um conteúdo, principalmente ao explorar características visuais e interativas. A possibilidade de selecionar os conteúdos de interesse também impacta bastante na recepção desse material.
 
A presença do papel acaba sendo mais democrática e abrangente, já que é possível visualizar as informações em cartazes colocados em pontos estratégicos das cidades, entre eles os ambientes de grande circulação e passagem de pessoas, como as estações de trem e metrô e pontos de ônibus, por exemplo. O que leva a um contato mais pessoal e direto entre a marca e o cliente.
 
Digital vs. Papel
A chegada de novas tecnologias e recursos que facilitam a leitura em meios digitais tem abalado bastante o mercado. Um sinal claro é o investimento de grandes empresas em e-books e leitores digitais como um caminho a ser seguido futuramente. Entretanto, dados de 2014 da Universidade de Stavanger, na Noruega, apontam para uma certa desvantagem dos leitores digitais em comparação às cópias físicas das obras.
 
No Brasil, informações do mercado editorial apontam ainda para um crescimento mais lento e  uma presença minoritária dos leitores digitais, chegando a apenas 5%. A grande vantagem sentida pelos leitores ao utilizar um e-book é a possibilidade de manipular alguns elementos, como o tamanho da fonte, a disposição do conteúdo na tela e a iluminação. Isso impacta positivamente quem tem dificuldade em ler livros de papel.
 
Por outro lado, a grande dificuldade encontrada nos leitores digitais está na percepção da estrutura do texto lido. Ao estabelecer um comparativo entre leitores que se dividiram nos dois formatos e responderam as mesmas questões, ficou evidente que os digitais apresentaram mais dificuldade em apontar a sequência correta dos acontecimentos na história lida. Ou seja, o papel ainda representa uma leitura mais profunda e que leva em consideração a concentração de quem está lendo. Tudo isso aponta para um futuro em que os dois formatos conseguirão dividir espaço e atingirão diferentes demandas, mas sem o temor da eliminação dos livros de papel.

comentar  Nenhum comentário

AVISO: Os comentários são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião do Agua Boa News. É vetada a inserção de comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros. O site Agua Boa News poderá retirar, sem prévia notificação, comentários postados que não respeitem os critérios impostos neste aviso ou que estejam fora do tema da matéria comentada.

 
 
 
Sitevip Internet