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08/03/20 às 10:58

Cinco mil mudas de espécies nativas são plantadas na Terra Indígena Panará (MT e PA)

Assessoria de Comunicação / Funai

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Cinco mil mudas de espécies nativas são plantadas na Terra Indígena Panará (MT e PA)

Mutirão na Terra Indígena Panará (MT e PA) para plantio das mudas.

Foto: Marcelo Canova/Funai

Mais de cinco mil mudas de espécies nativas, como Mogno, Ipê, Jatobá, Seringa, Açaí, Copaíba, Cedro, Peroba, Cumaru, Pequi, Cacau e Cupuaçu foram plantadas na Terra Indígena Panará (MT e PA), do povo Panará, no ano de 2019. O plantio, que ocorre em regime de mutirão com a participação dos indígenas e da Funai, abrange tanto espécies de elevado valor econômico quanto espécies que contribuem para a segurança alimentar, como o Pequi Amazônico, o Cacau, o Cupuaçu e o Açaí, já cultivados tradicionalmente.


Mudas sendo transportadas com o apoio da Funai. Foto: Marcelo Canova/Funai
 
O trabalho é fruto do esforço conjunto entre as comunidades indígenas, a Coordenação Regional Norte do Mato Grosso e a Coordenação Geral de Gestão Ambiental (CGGAM), e  contou com o apoio do Instituto Raoni. A ação faz parte do Projeto de Recuperação de Áreas Degradadas e Pastagens por meio de Sistemas Agroflorestais (SAFs). Conforme a Embrapa, os SAFs, consistem em sistemas produtivos baseados na sucessão ecológica, análogos aos ecossistemas naturais, em que árvores exóticas ou nativas são consorciadas com culturas agrícolas, trepadeiras, forrageiras, arbustivas, de acordo com um arranjo espacial e temporal pré-estabelecido, com alta diversidade de espécies e interações entre elas. Nesse caso, são levadas em conta as espécies de interesse e importância para as comunidades. Os SAFs conciliam, assim, conservação e produção, atingindo objetivos ecológicos, socioeconômicos e culturais.

Plantio do cacau em áreas reflorestadas

 
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As ações de restauração ecológica e recuperação de áreas degradadas têm o objetivo de promover a conservação e o uso sustentável dos recursos naturais existentes nas terras indígenas, valorizando o manejo etnoecológico e contribuindo para a integridade ambiental dos territórios, bem como para a reprodução física e cultural dos povos indígenas. Na Funai, a CGGAM, por meio da Coordenação de Conservação e Recuperação Ambiental (CORAM), é responsável por coordenar e apoiar ações de gestão territorial e ambiental de terras indígenas, promovendo a conservação e o uso sustentável dos recursos naturais desses territórios. Tais ações se dão com respeito à autonomia sociocultural de cada povo e à sua participação plena e efetiva, assim como promovem a valorização dos saberes, práticas, conhecimentos e sistemas próprios de manejo e conservação dos recursos

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