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29/02/20 às 10:41 / Atualizada: 04/03/20 às 10:52

Colheita parada: chuvas encharcam lavouras e máquinas atolam no campo em MT

Agricultores relatam transtornos causados pelo excesso de umidade; em algumas regiões do estado o andamento dos trabalhos está comprometido

Canal Rural

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Colheita parada: chuvas encharcam lavouras e máquinas atolam no campo em MT

Foto: Canal Rural

A sequência de chuvas tem dificultado a colheita da soja em algumas regiões de Mato Grosso. Lavouras estão encharcadas e os casos envolvendo o atoleiro de máquinas no campo começam a se tornar frequentes. Foi o que aconteceu na Fazenda Negrinho do Pastoreio, em Canarana. A colheitadeira ficou parcialmente enterrada, gerando transtornos e preocupação extra para o agricultor Anderson Matte. Dos 2000 hectares cultivados, ele conseguiu colher apenas 45% até aqui.

Na Fazenda Sapezal, também em Canarana, o agricultor Cleber Henrique vive situação semelhante. Dos 950 hectares de soja, 500 ainda não foram colhidos. Por lá, também houve atoleiros no campo. Aleém de uma colheitadeiras, tratores e um pulverizador também ficaram “afundados” na terra úmida.

Em São José do Rio Claro, no médio-norte do estado, a chuva também tem tirado o sono dos agricultores. Na Fazenda Bertamoni, a lavoura amanheceu encharcada nesta sexta-feira, 28. Sem condições de colheita, o maquinário tá parado no campo. Dos mil hectares de soja, 300 hectares ainda não foram colhidos…



O tempo úmido tem mantido as máquinas paradas na Fazenda Helena, em Juscimeira – na região sudeste. O agricultor Oswaldo Pasqualotto até reforçou o maquinário para tentar aproveitar os momentos de sol… mas os trabalhos seguem atrasados. Pelo cronograma da propriedade, 80% dos 3500 hectares já deveriam estar colhidos. Só que até agora, as máquinas colheram apenas 50% da lavoura.



Já em Sorriso, principal município produtor de soja do Brasil, a colheita já terminou segundo o Sindicato Rural. O desempenho foi satisfatório em muitas propriedades. Na Fazenda Santa Ernestina, por exemplo, a produtividade média ficou em 67 sacas por hectare, duas a mais que no ano passado. Agora o foco é na lavoura de milho, que já está 100% plantada e com um bom desenvolvimento até aqui.

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