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07/02/20 às 21:00 / Atualizada: 07/02/20 às 22:34

Água no lombo e pasto na canela seguram a arroba do boi

Confira porque o pecuarista continua vencendo o

Denis Cardoso, Portal DBO

AguaBoaNews

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Água no lombo e pasto na canela seguram a arroba do boi

Foto: Giro do Boi

Nesta sexta-feira, o ambiente no mercado de boi gordo é de preços firmes na maior parte das regiões pecuárias brasileiras, relata a Informa Economics FNP. Os pecuaristas continuam vencendo o braço de ferro com a indústria frigorífica, ao manter a estratégia de segurar a boiada no pasto, postergando a venda de grandes lotes, à espera de preços mais altos.

“As chuvas em bons volumes mantêm a boa capacidade de suporte das pastagens. Assim, os pecuaristas conseguem reter o gado no pasto, com custo baixo, aguardando pagamentos maiores e dificultando a vida dos compradores de gado”, destaca boletim desta sexta-feira da Scot Consultoria.

De acordo com Agrifatto, as escalas de abate avançaram nesta semana, o que confirma a maior apetite das indústrias em adquirir matéria-prima. Em São Paulo, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Pará as programações de abate giram em torno de cinco dias úteis. Em Goiás, Mato Grosso e Tocantins, os frigoríficos trabalham com aproximadamente quatro dias úteis, informa a Agrifatto.

Segundo levantamento realizado nesta sexta-feira pela FNP, em São Paulo, as grandes indústrias trabalham com valores no balcão a R$ 200/@. Por sua vez, os frigoríficos de menor porte oferecem R$ 205/@, a prazo, para desconto do Funrural.

Em Dourados (MS), de acordo com a FNP, os preços de balcão de todas as indústrias foram ajustados positivamente nesta sexta-feira, devido à grande dificuldade em estender escalas de abate para mais do que três dias úteis. Os maiores frigoríficos do MS trabalham com R$190/@ para desconto do Funrural nas negociações envolvendo lotes grandes e homogêneos. Cenário semelhante é observado na região sul de Goiás.

Ainda segundo informações da FNP, os ajustes positivos mais consistentes ocorreram na região Norte do Brasil, onde a pressão altista é fruto de oferta restrita. “O número elevado de plantas habilitadas para exportar carne para o mercado asiático, sobretudo para China, somada a demanda externa para exportação de gado em pé, tem dado suporte adicional ao mercado local, sobretudo no Pará e Tocantins”, observa a consultoria paulista.

A sustentação dos preços da carne bovina no mercado atacadista também contribui para o aumento da procura pelo boi gordo. Segundo a Agrifatto, a carcaça casada no atacado paulista avançou 8,82% nos últimos sete dias – vale em torno de R$ 13,50/kg.

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