Notícias / Justiça
08/11/15 às 21:32
ROTINA NO CÁRCERE: Presos ilustres vivem sem conforto no CCC de Cuiabá
Trancados em uma cela com pouco mais de 3x3 metros, têm uma pequena cama de concreto, um colchão fino e um vaso sanitário. Todos eles são obrigados a acordar por volta das 6h30, tomar banho, calçar seus chinelos. a vestir suas calças cinza e blusas cor de laranja, fornecidos pelo estado, para só então entrar na fila do refeitório onde será servido o café da manhã.
Comerão o que lhes for servido: normalmente, pão com margarina, café ou chá. Comem e voltam pras respectivas celas.
Lá, podem ler um livro e ter a liberdade de, talvez, pensar no que fizeram ou no que melhor lhes aprouver. Mas essa é a única liberdade garantida.
Logo será hora do almoço, que também tem horário rígido para ser servido e o qual, obviamente, eles são obrigados a cumprir. “Há uma rotina diária comum a todos. Claro que há lugares onde é mais difícil implantar essa rotina, normalmente nas unidades mais superlotadas, mas não é o caso do lugar onde estão os citados, nesses, há horário pra tudo: acordar, comer, tomar banho de sol, lanchar, jantar e dormir”, informou a Comunicação da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh).
Entre os quatro ex-poderosos, José Riva foi o último a ser preso desta vez (ele já havia sido preso e solto outras duas vezes), por agentes do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), no começo da noite de 13 de outubro, enquanto comprava remédios na farmácia Drogasil da Avenida Lavapés, no Goiabeiras, bairro central de Cuiabá. Diferentemente do que chegou a ser aventado nas ruas, o patrimônio pessoal de um detento não dá a ele regalias diferenciadas diárias quando o assunto é alimentação. “Eles só podem comer algo diferenciado, levado pela família, nas visitas. Pratos mais elaborados, só aos domingos e essa comida deve ser embalada segundo regras também muito rígidas e seguidas por todos”, continuou a comunicação.
O motivo do cárcere do ex-governador Silval Barbosa e dos ex-secretários de Estado, Pedro Nadaf e Marcel de Cursi é a operação de nome mais curioso de todas: Sodoma, da Polícia Civil, em setembro passado. Assim como Riva, os mandados de prisão deles foram expedidos pela juíza Selma Arruda, da Sétima Vara de Execuções Penais.
Todos são acusados de montar um esquema de corrupção e lavagem de dinheiro, por meio de cobrança de propina para a concessão de incentivos fiscais pelo Prodeic (Programa de Desenvolvimento Econômico e Industrial de Mato Grosso) em cifras que excedem a dezena de milhões de reais. O mesmo para Riva, em seus muitos processos.
Notícias Relacionadas
-
16/04/24 20:28 -
Senado aprova PEC sobre criminalização da posse de drogas
-
12/04/24 08:16 -
Justiça determina suspensão de show sertanejo em Gaúcha do Norte a pedido do MPMT
-
07/04/24 13:38 -
Ressocialização - Reconstruindo Sonhos inicia primeiras turmas do ano no Araguaia
-
07/04/24 12:20 -
Trabalhador que brigou em confraternização da empresa tem justa causa confirmada
-
24/03/24 11:45 -
Bolsonaro vai à Justiça contra Lula por falso sumiço de móveis
comentar Nenhum comentário
veja maisÚltimas notícias
21:59 - Indígena -
Governo Federal anuncia demarcação de mais duas terras Indígenas: no vale do Araguaia em MT e na Bahía
20:40 - Indígena -
Em Mato Grosso, ‘Lagoa Encantada’ carrega mistérios sobre povo Xavante
19:58 - Prefeitura de Água Boa -
Encerramento da Páscoa Encantada será neste sábado com programação diversa
19:47 - Policial -
Homem que agrediu esposa por não aceitar fim do relacionamento é preso em Confresa
14:10 - Prefeitura de Água Boa -
Escola Técnica e CRAS firmam parceria para dar início ao programa Mulheres Mil em Água Boa
veja maisArtigos
Juacy da Silva
Vamos cuidar melhor da nossa 'Casa Comum'?
“Quando os seres humanos destroem a biodiversidade na criação de Deus, quando os seres humanos comprometem a integridade da terra e contribuem para a mudança climática, desnudando a terra de suas florestas naturais...
Quer ter sua empresa neste espaço? Entre em contato conosco.
