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29/11/19 às 16:27

Paciente pega arma de agente penitenciário e faz disparos dentro de pronto-socorro psiquiátrico em Goiânia

Adolescente é dependente químico e aproveitou "descuido" do servidor que fazia uma escolta para pegar a arma. Ele tentou fugir, mas foi apreendido.

Vitor Santana

G1 Goiás

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Paciente pega arma de agente penitenciário e faz disparos dentro de pronto-socorro psiquiátrico em Goiânia

Foto: Reprodução/Prefeitura de Goiânia via G1 GO

Um paciente do Pronto-Socorro Psiquiátrico Wassily Chuc pegou a arma de um agente prisional e fez disparos dentro da unidade na quinta-feira (28), em Goiânia. Ninguém ficou ferido. O adolescente que pegou a arma tentou fugir, mas foi apreendido logo em seguida.
 
Em uma denúncia enviada ao Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego), o médico diz que era o único no plantão e que um paciente menor, dependente químico, pegou a arma do servidor que fazia a escolta de outro paciente e fez disparos na direção de uma funcionária do local.
 
A assessoria de imprensa do Cremego informou que a denúncia do médico foi encaminhada à Ouvidoria da instituição, que determinou uma fiscalização no pronto-socorro. O relatório e a cobrança por melhorias serão encaminhadas aos responsáveis pela gestão da unidade.
 
"O Conselho vai acompanhar a situação da unidade com o objetivo de garantir condições de trabalho aos médicos e de assistência aos pacientes", diz o comunicado.
 
A DGAP explicou que o fato está sendo apurado pela instituição e que o caso foi encaminhado à Polícia Civil para que sejam feitas as investigações necessárias.
 
Após os disparos, a Guarda Civil Metropolitana e a Polícia Militar foram chamadas. O adolescente foi apreendido e a arma, recuperada. Um boletim de ocorrência foi registrado.
 
Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde informou que o ocorrido “foi um descuido por parte do agente prisional que escoltava outro paciente na unidade” e que a unidade conta com segurança 24 horas feita pela Guarda Civil Metropolitana.
 
Sobre a quantidade de médicos, a secretaria explicou que no momento do incidente havia um médico no primeiro atendimento e um na internação.

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