Notícias / Agricultura

12/09/19 às 19:01

Exportações - Capacidade do Terminal de Grãos do Maranhão é apresentado à Acrimat

Previsão é que sejam movimentadas 10 milhões de toneladas de grãos anuais, provenientes da região conhecida como MAPITOBA, além do nordeste do Estado do Mato Grosso.

Rodrigo Meloni, Acrimat

AguaBoaNews

Imprimir Enviar para um amigo
Exportações - Capacidade do Terminal de Grãos do Maranhão é apresentado à Acrimat

Foto: Assessoria

O diretor técnico da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Francisco Manzi, e o representante regional Anísio Vilela Junqueira, participaram de reunião com representantes da Empresa Maranhense de Administração Portuária (EMAP) do Porto do Itaqui, para conhecer o projeto estruturante do Terminal de Grãos do Maranhão (Tegram). O encontro ocorreu nesta quarta-feira (11/09), em São Luiz (MA).

Na oportunidade, foi apresentado o projeto que contempla a infraestrutura do Porto do Itaqui para recepção de grãos. O Tegram transformará o Itaqui no principal porto exportador de grãos das regiões Norte e Nordeste do Brasil. O investimento em todo o complexo foi de R$ 600 milhões.

“O que chamou nossa atenção foi a possibilidade de melhoria na logística para a exportação tanto de carne em contêineres refrigerados como animais vivos, principalmente os oriundos dos municípios da região nordeste de Mato Grosso como Vila Rica”, destacou Manzi.

A carne de Mato Grosso vem incrementando sua produção em quantidade e qualidade e o Porto de Itaqui é o que possui a melhor logística para exportação da produção da região nordeste. Itaqui é o porto mais perto da Europa e Ásia e tempo e o valor do frete são fatores que interferem na competitividade do nosso produto.

Com modais ferroviário e rodoviário para receber a produção de grãos, o terminal tem a perspectiva de equilibrar o escoamento da produção do país. Sua posição estratégica, localizado próximo aos mercados da Europa, América do Norte e Canal do Panamá, facilitará o acesso ao mercado asiático.

O início da operação do Tegram representa um marco logístico para o Brasil. Na primeira fase do projeto, estima-se a movimentação de 5 milhões de toneladas de soja, farelo de soja e milho, utilizando um berço de atracação.

Já para a segunda fase, a previsão é que sejam movimentadas 10 milhões de toneladas de grãos anuais, provenientes da região conhecida como MAPITOBA, área formada pelos Estados do Maranhão, Piauí, Tocantins e Bahia, além do nordeste do Estado do Mato Grosso, leste do Pará, oeste da Bahia e norte de Goiás.

Em 2018, o terminal movimentou 6,3 milhões de toneladas. Atualmente, a capacidade operacional do Tegram é de cerca de 7 milhões de toneladas de grãos ao ano.

Além de um berço de atracação, a infraestrutura abrange quatro armazéns com capacidade estática de 500 mil toneladas de grãos (125 mil por armazém), um shiploader (equipamento que transfere a carga para os navios), moegas rodoviárias e moega ferroviária. Quando toda a estrutura estiver finalizada, o Tegram deve receber 80% do volume pelo modal ferroviário e 20% pelo rodoviário.

O consórcio que administra o Tegram é formado pelas empresas Terminal Corredor Norte (ligada à trading NovaAgri, do grupo japonês Toyota Tsusho), Glencore Serviços (da trading Glencore), Corredor Logística e Infraestrutura (braço de logística do Grupo CGG, que tem ainda uma trading e produção de grãos) e ALZ Terminais Portuários (das tradings Amaggi, Louis Dreyfus e Zen-Noh Grain). 

comentar  Nenhum comentário

AVISO: Os comentários são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião do Agua Boa News. É vetada a inserção de comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros. O site Agua Boa News poderá retirar, sem prévia notificação, comentários postados que não respeitem os critérios impostos neste aviso ou que estejam fora do tema da matéria comentada.

 
 
 
Sitevip Internet