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11/09/19 às 13:26 / Atualizada: 11/09/19 às 17:59

Carteiros de MT aderem a paralisação nacional; 100 mil pacotes afetados por dia

Redação AguaBoaNews com Gazeta Digital

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Carteiros de MT aderem a paralisação nacional; 100 mil pacotes afetados por dia

Agência dos Corrêios de Água Boa

Foto: Arquivo AguaBoaNews greve de 2017

Os servidores dos Correios em Mato Grosso aderiram à greve nacional, que começou nesta quarta-feira (11). Segundo o Sindicato dos Trabalhadores dos Correios (Sintect), a paralisação já atinge 70% da categoria na Grande Cuiabá. No Centro de Distribuição, em Várzea Grande, são encaminhados cerca de 100 mil pacotes – entre encomendas e correspondências – por dia e na unidade apenas os profissionais terceirizados estão trabalhando.
 
Além de Mato Grosso, a greve atinge os 26 estados e o Distrito Federal, porém, em algumas regiões o movimento atinge um maior número de trabalhadores. A principal reivindicação é a assinatura do acordo coletivo da categoria. Sem o documento, os servidores perdem direitos como vale-alimentação e a liberação dos dirigentes sindicais para o trabalho no sindicato.
 
“A empresa simplesmente tirou o acordo coletivo da pauta. Não assinou ou renovou. A maioria dos trabalhadores atua na área operacional, o que impacta muito a distribuição, porque a área administrativa não dá conta do volume. Apenas na Central de Várzea Grande, entre correspondências e encomendas, o volume chega a 100 mil volumes por dia. E é de lá que se distribui para todo o estado. Lá quase todos os concursados pararam”, afirma o dirigente do Sintect, Irineu Sampaio da Silva.
 
No estado, cerca de 1.400 servidores atuam nos Correios. O salário inicial é de R$ 1.600 e o vale-alimentação de R$ 1.600. “O vale é que complementa os salários, que são muito baixos. Além da defasagem no salário, faltam profissionais, porque o nosso último concurso foi em 2011”, explica o sindicalista.
 
Entre as reivindicações da categoria estão o reajuste salarial da inflação e prorrogação do acordo coletivo que venceu em 31 de julho. Outra questão que é rebatida pelos servidores é sobre a privatização dos Correios, que passa por estudos no BNDES.

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  • por Adelson Mansuelo Alves, em 12/09/19 às 07:48

    Passou da hora de privatizar

 
 
 
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