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10/09/19 às 08:04

Polícia Federal deflagra 65ª fase da Operação Lava Jato

Operação Galeria mobiliza 70 policiais federais e conta com a cooperação do Ministério Público Federal e da Receita Federal

Assessoria PF

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Polícia Federal deflagra 65ª fase da Operação Lava Jato

Foto: Assessoria PF

A Polícia Federal, em cooperação com o Ministério Público Federal e com a Receita Federal, deflagrou, na manhã de hoje (10/09), a 65ª Fase da Operação Lava Jato, denominada Galeria.

Cerca de 70 Policiais Federais e 18 Auditores da Receita Federal cumprem 11 mandados de busca e apreensão e 01 mandado de prisão preventiva nas cidades de São Paulo/SP, Rio de Janeiro/RJ e Brasília/DF.

A presente fase investiga os possíveis crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, decorrentes do pagamento de vantagens indevidas, relacionadas a contratos de uma organização global, com forte atuação no país como empreiteira, para a construção de usina hidrelétrica no estado do Pará. Investiga-se, também, na presente ação, contratos de grupo empresarial que atua no ramo de serviços ambientas com empresa de logística no ramo de combustíveis (empresa responsável pelo transporte e logística do combustível dentro do território nacional e operações de importação e exportação de petróleo e de derivados).

A suspeita é de que um ex-senador da República e ex-Ministro teria recebido propinas dos grupos empresariais envolvidos e os valores indevidos teriam sido incorporados, com o decorrer do tempo, ao patrimônio dos investigados por meio de complexas operações de lavagem de dinheiro, tais como transações sobrevalorizadas de obra de artes, inclusive em nome de laranjas, simulações de compra e venda de imóveis, simulação de empréstimos, depósitos fracionados em espécie e utilização de contas e transações financeiras no exterior.

O ajuste de pagamentos e a coleta de tais propinas, atribuídas ao ex-senador/ex-minstro investigado, teriam ficado a cargo de um filho dele, o qual teria recebido indevidamente mais de dez milhões de reais pagos pelo grupo econômico investigado e pela construtora envolvida, com intermediação de um ex-presidente da empresa de logística no ramo de combustíveis. Já o crime de branqueamento de capitais teria contado também com a participação de um irmão do ex-senador/ex-ministro.

O nome da operação remete às transações com obras de arte que teriam sido utilizadas como forma de dar aparência lícita aos valores provenientes de vantagens indevidas.

O preso será conduzido para a Superintendência Regional de Polícia Federal no Paraná.

Será concedida coletiva de imprensa às 10h no Auditório da Superintendência Regional da PF em Curitiba.

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