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27/08/19 às 13:52 / Atualizada: 27/08/19 às 20:54

Desmatamento e Queimadas - Em reunião com Bolsonaro, governador defende parcerias e pede comunicação eficiente

Mauro Mendes lembrou que Mato Grosso foi um dos únicos Estados que reduziram o desmatamento no período de 2018 a 2019

Laice Souza | Secom-MT

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Desmatamento e Queimadas - Em reunião com Bolsonaro, governador defende parcerias e pede comunicação eficiente

Mauro Mendes - Reunião do presidente Jair Bolsonaro com governadores da Amazônia Legal

Foto: Reprodução

O governador Mauro Mendes participou da reunião com o presidente da República, Jair Bolsonaro, na manhã desta terça-feira (27.08), em Brasília, junto com os demais governadores da Amazônia Legal. Mendes defendeu parcerias para combater o desmatamento ilegal na Região Amazônica e também que os recursos para o combate aos incêndios florestais sejam compartilhados com os Estados.

Ele lembrou que Mato Grosso foi um dos únicos Estados que diminuíram o desmatamento no período 2018-2019, com redução de 17%, se comparado ao período 2017-2018.

“Precisamos combater o desmatamento ilegal, porque temos a certeza de que ninguém aqui coaduna com a atividade ilegal”, afirmou.

Na avaliação do governador, o compartilhamento dos recursos se faz necessário por serem os Estados os conhecedores da realidade local, o que facilitaria o trabalho das equipes na contenção e eliminação dos focos e também no combate aos incêndios.

Mauro Mendes reforçou a necessidade de construção de uma comunicação eficiente sobre o país, tanto interna, como externamente.

“Precisamos ter foco e aperfeiçoar a comunicação com o Brasil e com o mundo”, disse, se referindo aos assuntos relacionados ao meio ambiente, principalmente pelo país depender do agronegócio e do comércio com outras nações.




Durante sua fala na reunião, o governador também defendeu que entre 2 a 5% dos territórios indígenas possam ser utilizados de forma rentável, tanto para que os índios possam ter fonte de renda, como para ampliar as riquezas dos Estados.

Ele ainda citou o exemplo dos índios da etnia Paresi, de Campo Novo do Parecis, que produzem soja em menos de 2% de sua área e foram multados pelo Ibama, apenas por terem o desejo de trabalhar e sustentar de forma digna a tribo.

“Não podemos ter uma casa que tem um quadro na parede que vale milhões e os filhos passando fome”, disse, se referindo aos índios que vivem em situação precária em várias regiões do Estado e também no país.

Os governadores da Amazônia Legal entregaram ao presidente o plano estratégico realizado pelos chefes de Estado para o desenvolvimento da região.

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