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29/03/19 às 10:36

Após desgaste, Bolsonaro diz que divergências com Rodrigo Maia não passaram de uma 'chuva de verão'

Troca de farpas entre governo e Legislativo teve início por conta da tramitação do pacote anticrime

Repórter Cintia Moreira

AguaBoaNews

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Após desgaste, Bolsonaro diz que divergências com Rodrigo Maia não passaram de uma 'chuva de verão'

Foto: Divulgação

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira (28), em evento no Clube do Exército, em Brasília, que as divergências com Rodrigo Maia já ficaram no passado. Ao ser questionado se ainda há atritos com o presidente da Câmara, Bolsonaro minimizou.

“Pra mim, isso foi uma chuva de verão. Eu estou a disposição do Rodrigo Maia. E, como eu disse, o Brasil está acima de nós. Vamos em frente”, disse Bolsonaro.

A troca de farpas entre governo e Legislativo teve início por conta da tramitação do pacote anticrime. Isso porque Rodrigo Maia chegou a dizer que Sergio Moro conhece pouco a política e ressaltou que o ministro era "apenas um funcionário do presidente Jair Bolsonaro".

Foi aí que mais um personagem entrou na discussão. O filho do presidente, vereador Carlos Bolsonaro, ironizou nas redes sociais ao perguntar o motivo de Maia andar “tão nervoso”.

Maia, mais uma vez, se manifestou publicamente e disse que não iria mais articular a reforma da Previdência, jogando a responsabilidade para o governo.

Durante viagem oficial ao Chile, Bolsonaro comparou a relação com Maia a uma namorada que quer ir embora. A ideia da metáfora era mostrar que o governo estava aberto ao diálogo.

Nesta semana, Rodrigo Maia colocou na pauta da Câmara uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do Orçamento Impositivo, que reduz o poder do Executivo sobre as despesas. Vale lembrar que o texto estava parado desde 2015 e não tinha previsão para que fosse votado em plenário.

Ao falar que Maia está “um pouco abalado com questões pessoais”, Bolsonaro foi atacado pelo presidente da Câmara dos Deputados. O parlamentar afirmou que o país tem mais de 12 milhões de desempregados, 15 milhões de brasileiros vivendo abaixo da linha da pobreza e que o presidente "estava brincando de presidir o Brasil".

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