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01/03/19 às 17:21 / Atualizada: 02/03/19 às 17:05

Caminhoneiros de MT parados em atoleiros na BR-163 começam a ficar sem comida

As carretas estão fazendo o transporte da soja produzida em Mato Grosso para o porto de Miritituba, no qual segue para exportação.

Só Notícias via Circuito Mato Grosso

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Caminhoneiros de MT parados em atoleiros na BR-163 começam a ficar sem comida

Foto: Só Notícias

Centenas de caminheiros que estão parados há mais de 6 dias nos atoleiros da rodovia federal, em trechos sem asfalto, entre as regiões de Novo Progresso e Moraes Almeida, no Pará (695 quilômetros de Sinop) começam a ficar sem alimentos. As carretas estão fazendo o transporte da soja produzida em Mato Grosso para o porto de Miritituba, no qual segue para exportação.

De acordo com o caminhoneiro e morador de Guarantã do Norte, João Carlos Miranda, alguns motoristas já tiveram que pegar carona e seguir até o Distrito de Santa Julia para comprar alimentos. “Alguns amigos nossos da mesma empresa e que estão parados nas filas tiveram que andar a pé e pegar carona para comprar alimentos e voltar para esperar ser liberados. O Exército não ajudou até agora. Os motoristas tiveram que sair pedindo carona. É um absurdo o que vem ocorrendo. Chega ser desumano ter que passar por essa rodovia para levar a produção do Estado até o porto”.

Segundo com o boletim diário do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), a Serra da Anita continua com tempo chuvoso. Fluxo lento e trafegabilidade totalmente interditada em ambos sentidos. No sentido Pará passaram 7 caminhões. Já no sentido Sinop foram liberadas 28 carretas com 9 eixos e 1 caminhão.

Em Riozinho das Arraias, que é segundo pior ponto de atoleiros, o tempo continua chuvoso, com trafegabilidade totalmente interditada. Fluxo lento no sentido Miritituba. Passaram 8 carretas com 9 eixos no sentido norte. E no sentido sul passaram 7 carretas com 9 eixos e 3 caminhões.

O terceiro ponto de impedimento de tráfego de carretas, na Serra do Moraes, tempo também está chuvoso. Porém, a trafegabilidade está normal, mas a pista está bastante escorregadia por causa da intensa chuva no local.

Dos 707,4 quilômetros da rodovia federal localizados desde a divisa com Mato Grosso até a entrada para o Porto de Miritituba, 658 quilômetros já foram pavimentados pelo DNIT. Os quase 49 quilômetros a serem asfaltados estão divididos em dois lotes de obras, sendo 3 km ao sul da Vila do Caracol e 46 km sob responsabilidade do Exército perto de Moraes Almeida.

Em fevereiro do ano passado, alguns motoristas chegaram a ficar sem água para beber e preparar a alimentação após ficarem parados com carretas e caminhões carregados por mais de uma semana, em um trecho de pelo menos 50 quilômetros na rodovia federal, nas proximidades da comunidade Riozinho, cerca de 22 quilômetros de Morais Almeida, no Pará.

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