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02/01/19 às 22:53

Marido que sofria de doença renal crônica em MT recebe doação de rim da mulher dele: 'Minha salvadora'

Com o transplante feito há quatro meses, Cléber Luiz de Mello não precisa mais fazer hemodiálise.

Adriano Soares, TV Centro América

AguaBoaNews

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Marido que sofria de doença renal crônica em MT recebe doação de rim da mulher dele: 'Minha salvadora'

Aparecida Dias de Mello doou rim para o marido dela, Cléber Luiz de Mello

Foto: TVCA/ Reprodução

Casados há 32 anos, em 2018, a técnica de enfermagem Aparecida Dias de Mello e o marido dela, o técnico em agropecuária Cléber Luiz de Mello, viveram momentos que fortaleceram ainda mais a união. Ela doou um rim para ele e o casal começa 2019 com muita esperança e amor.
 
Em 2010, eles souberam que Cléber estava com uma doença renal crônica. Depois da descoberta da doença, ele começou a fazer sessões de hemodiálise três vezes por semana. A hemodiálise, procedimento que faz o trabalho dos rins e filtra o sangue, debilita o paciente.
 
Aparecida então tomou uma decisão que tirou o marido definitivamente do tratamento e uniu ainda mais o casal. Para isso, foram feitos exames que apontaram a compatibilidade e ela poderia doar o órgão ao marido.
 
"Sempre falei para ele: 'vou ser a sua doadora'. Parece que Deus me mostrava que eu seria a doadora dele. Sempre falava para a minha família que, se acontecesse alguma coisa comigo, eu quero que doe todos os meus órgãos e Deus me mostrou em vida se eu seria capaz de doar órgãos", disse.
 
Transplante foi feito há quatro meses — Foto: TVCA/ Reprodução
Transplante foi feito há quatro meses — Foto: TVCA/ Reprodução
 
Há quatro meses foi feito o transplante, em São José do Rio Preto (SP). Ele continua recebendo acompanhamento médico para verificar o processo de recepção do novo órgão.
 
"Para mim, foi uma alegria, pelo gesto de amor da minha esposa para comigo. Ela se tornou a minha salvadora", disse.
 
O casal se conheceu na noite de Natal de 1985. Aparecida e Cléber têm dois filhos e uma neta.
 
"O segredo é a convivência, o respeito um com o outro e o amor que não deve deixar se acabar nunca", destacou Cléber.
 
O transplante intervivos, como é chamado, acontece com a doação do órgão de alguém da família do paciente. Por lei, os que não forem parentes só podem doar em condições especiais, após liberação judicial.

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