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21/12/18 às 23:17

Ipiranga do Norte/MT - PM recupera mais de R$ 200 mil roubados do Banco do Brasil

Fortemente armados, os suspeitos iniciaram confronto na chegada dos policiais em uma região de mata onde estavam escondidos.

Eliana Bess | Assessoria/PMMT

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Ipiranga do Norte/MT - PM recupera mais de R$ 200 mil roubados do Banco do Brasil

Foto: 3ºCR/PMM

A PM recuperou na tarde de quinta-feira (21.12) R$ 204.78,00 em dinheiro que foram roubados da agência do Banco do Brasil em Ipiranga do Norte (467 km de Cuiabá). Três integrantes da quadrilha também foram presos a 60 km do distrito de Simione, na região de Itanhangá, nesta quinta-feira (20.12).  Além disso, cinco criminosos acabaram mortos, quatro deles na quinta-feira  e um na manhã desta sexta-feira (21.12), quando ainda ocorriam diligências pela região da mata densa em busca de possíveis suspeitos. Na data do roubo eles explodiram caixas eletrônicos e usaram pessoas como reféns e escudo humano para fugir.

Os criminosos fortemente armados teriam iniciado o confronto quando as equipes policiais chegaram ao esconderijo indicado por um dos suspeitos que deu apoio ao roubo. Foram apreendidos fuzil 7,62, duas espingardas calibre 12, pistola 9mm e .40, explosivos e 210 munições de diferentes calibres.

A PM foi avisada por meio de denuncia anônima de que uma pessoa teria abastecido um veículo utilizado no roubo e estaria  no Distrito. Na abordagem, os dois suspeitos que estavam no veículo, Everton de Lima Ramos, 21, e Dhionatan Silva e Silva, 20, confirmaram a utilização da camioneta no crime. Everton disse ter recebido da pessoa de Leandro Martins dos Santos, 21, certa quantia em dinheiro, a chave e que sua função era abastecer o veículo e deixá-la as margens da rodovia.

Leandro seria responsável pela S10 prata usada no crime, posteriormente abandonada e queimada na fuga. Ele, segundo as informações, estaria escondido num loteamento em Itanhangá. Foi localizado no endereço informado e confessou dar apoio. Disse que os autores do roubo estariam em um Eco Sport preto, fortemente armados e escondidos na região de mata aos fundos de uma fazenda e levou os policiais até o esconderijo, sendo uma casa no meio da mata. 

Ao se aproximarem do local, os policiais foram surpreendidos pelos suspeitos correndo e atirando, sendo que os tiros partiam de dentro da casa e do meio da mata. Os policiais revidaram  e depois de certo tempo o confronto cessou, sendo possível localizar quatro suspeitos caídos e ainda com vida. Foram levados para Itanhangá, mas morreram no hospital.

Juntamente com os suspeitos foram localizadas várias armas carregadas e munições usadas na ação, sendo: duas espingardas calibre 12,  uma pistola 9mm com carregador, um fuzil 7,62 com três carregadores, 30 munições calibre 12, outras 75 munições calibre .40, 17 munições cal. 9mm, 88 munições cal. 761, um volume de emulsão explosiva encartuchada, três espoletas, seis embalagens de silicone e um aplicador. Com eles documentos em nome de Janderson Amaral Silva, Denner Erico Silva Lucas e Kayro Vinicius Souza Sampaio que foram encaminhados para a Politec.



Na casa esconderijo também foi localizado uma bolsa com explosivos aduchados e preparados para o uso, roupas, comidas enlatadas, a bolsa com R$ 204.780,00 do banco, além do veículo Eco Sport preto.

Com o suspeito morto nesta sexta-feira (21.12) também foi apreendida uma pistola .40.

O suspeito Leandro Martins dos Santos, foi entregue na delegacia de Itanhangá. O material explosivo foi cuidadosamente acondicionado em local seguro por conta do perigo,  até a chegada dos militares do Bope da PMMT para os devidos encaminhamentos.

A Polícia Judiciária Civil Militar abrirá Inquérito Policial Militar para apuração do crime militar.
Policiais de Nova Mutum e de Sinop ainda realizam uma varredura pela área da matar para certificar-se de que não há mais fugitivos.

O Roubo

A ação a agência do Banco do Brasil em Ipiranga do Norte ocorreu por volta das 2h30 de quarta-feira, por uma quadrilha com cerca de 10 integrantes, onde efetuaram a explosão dos caixas eletrônicos e o roubo. Agiram na modalidade 'novo cangaço', ou seja, as vítimas foram mantidas reféns durante a ação e usadas como escudo humano para proteção dos criminosos. Eles também teriam disparados vários tiros, mas não houve confronto com a polícia na ocasião devido o risco aos reféns.

Após liberarem os reféns os suspeitos fugiram.

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