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02/10/15 às 17:53

Bancários de Mato Grosso rejeitam índice de 5,5% e vão à greve a partir do dia 6

Os bancários também rejeitaram as propostas do BB, da Caixa, BASA e do BRB

A resposta das bancárias e bancários de Mato Grosso à proposta desrespeitosa apresentada pela  Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), na última rodada de negociação,  foi GREVE por tempo indeterminado. A decisão de GREVE por tempo indeterminada foi aprovada em Assembleia realizada nesta quinta, 1º de outubro, que lotou o auditório do Sindicato dos Bancários.

Os trabalhadores rejeitaram, por unanimidade, o irrisório índice de 5,5% e o abono de R$ 2.500.

A greve por tempo indeterminado inicia a 0h do dia 06 de outubro, próxima terça-feira. E, no dia 05 de outubro, segunda-feira, às 18h, será realizada uma nova Assembleia Geral, também no auditório do Sindicato para apreciar uma possível contraproposta da Fenaban ou organizar o movimento grevista.

A reivindicação da categoria foi entregue no dia 11 de agosto e após cinco rodadas de negociações os patrões não apresentaram nada de concreto. Também não foi apresentado nada em relação às reivindicações sobre garantia de emprego, saúde e condições de trabalho e  segurança. Os representantes dos bancos apresentaram uma proposta que representa uma perda de 4% não somente nos salários, mas também em relação às contribuições previdenciárias, aos vales e ao piso da categoria - sem contar que estão tentando reeditar a famigerada política do abono.

"Desrespeitosa é a palavra que define a proposta dos bancos.  A volta do abono salarial e um índice de reajuste que não repõe nem a infração e afronta a Categoria. A nossa resposta será dada na rua”, afirma o presidente do Sindicato dos Bancários de Mato Grosso, José Guerra.

As principais reivindicações dos bancários

• Reajuste salarial de 16% (reposição da inflação mais 5,7% de aumento real).

• PLR de 3 salários mais R$7.246,82 fixos.

• Piso salarial de R$3.299,66 (equivalente ao salário mínimo do Dieese em valores de junho último).

• Vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$788,00 ao mês para cada (equivalente ao salário mínimo nacional).

• Melhores condições de trabalho, com o fim das metas abusivas e do assédio moral, que adoecem os bancários.

• Emprego: fim das demissões, mais contratações, fim da rotatividade e combate às terceirizações diante dos riscos de aprovação do PLC 30/15 no Senado Federal, além da ratificação da Convenção 158 da OIT, que coíbe dispensas imotivadas.

• Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS)  para todos os bancários.

• Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós.

• Prevenção contra assaltos e sequestros: permanência de dois vigilantes por andar nas agências e pontos de serviços bancários, conforme legislação. Instalação de portas giratórias com detector de metais na entrada das áreas de autoatendimento e biombos nos caixas. Abertura e fechamento remoto das agências, fim da guarda das chaves por funcionários.

• Igualdade de oportunidades: fim das discriminações nos salários e na ascensão profissional de mulheres, negros, gays, lésbicas, transsexuais e pessoas com deficiência (PCDs).

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