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02/10/15 às 13:02

Estado absolve agentes penitenciários de crime de tortura

Nelli Tirelli

Assessoria de Imprensa/SINDSPEN-MT

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Após ser preso acusado de estuprar e assassinar Kayto Guilherme Pinto, de apenas 9 anos de idade, em 13 de abril de 2009, na região do Paiaguás, o condenado a 35 anos de prisão, na época do julgamento, Edson Alves Delfino juntamente com demais detentos acusaram cerca de 15 agentes penitenciários de tortura dentro da Penitenciária Central do Estado.
 
Na época ainda da acusação, um Procedimento Administrativo Disciplinar para apurar o crime foi aberto pela secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (SEJUDH), instaurado pela Portaria Conjunta 410/AGE-COR/SEJUDH e publicada no Diário Oficial do Estado em 07/10/2013.
 
Hoje, após os fatos serem investigados, apurados e julgados pela comissão processante, uma nova publicação traz a absolvição dos servidores.
 
“Nós fizemos toda a defesa dos servidores e provamos a inocência dos mesmos, provando, inclusive, que o apenado Edson Delfino foi o articulador de toda a farsa de se tentar incriminar injustamente os servidores. Felizmente mais uma vez, a verdade prevaleceu”, disse o assessor jurídico do Sindicato dos Servidores Penitenciários do Estado de Mato Grosso (SINDSPEN-MT), Dr. Carlos Frederick.
 
Segundo ainda o assessor jurídico do SINDSPEN-MT, mesmo depois de preso, Edson Delfino se envolveu em diversos crimes, sendo acusado, inclusive, de estuprar dois jovens detentos dentro da prisão, além de se envolver em brigas com outros apenados.

“A ficha dele é extensa, tendo em vista que mesmo antes de ser preso pelo assassinato de Kayto, ele já havia sido condenado por crime idêntico ocorrido em 1999 no interior do Estado, mas estava em liberdade condicional, além de outros crimes que constam na sua ficha”, contou Frederick.
 
Para o presidente do SINDSPEN-MT, João Batista, a absolvição dos servidores representa a justiça sendo colocada em prática. “Acompanhamos na época a acusação dos servidores e sabíamos que tudo não se passava de uma farsa, hoje, estamos felizes e satisfeitos com o trabalho da comissão instituída para apurar os fatos e julgá-los, e sabemos que a justiça foi feita”, avaliou Batista.

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