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30/11/18 às 09:38 / Atualizada: 30/11/18 às 10:05

Entrevista: Professor e aluna de Barra do Garças desenvolvem desinfetante virucida e se destacam no cenário nacional

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Entrevista: Professor e aluna de Barra do Garças desenvolvem desinfetante virucida e se destacam no cenário nacional

Danielli Gomes Alves

Foto: Divulgação

Ari César Gomes de Sousa, instrutor de formação profissional do SESI no Mato Grosso, foi peça-chave no desenvolvimento da Kiara Clean, empresa criada a partir de uma ideia inovadora da estudante Danielli Gomes Alves, de 24 anos. A cachorra de estimação da jovem morreu após contrair um vírus e ter cinomose. Diante a situação, Danielli pensou em criar um desinfetante que agisse como os tradicionais, limpando, mas que fosse além, matando certos tipos de vírus, como esse que matou sua cachorra.

A ideia virou um projeto, que foi apresentado no Inova SENAI e ficou entre os 25 melhores do país. Ainda está em fase de testes, aguardando entre outras coisas a aprovação da Anvisa, mas Danielli e Ari já se preparam para lançar o produto no mercado. Confira na entrevista abaixo mais detalhes, segundo o instrutor do Kiara Clean, Ari César Gomes de Sousa.

Como se deu o desenvolvimento do projeto
Ari César Gomes de Sousa: Primeiramente, como sou interlocutor de inovação da unidade Barra do Garças, a gente começou a difundir as ideias , a falar um pouquinho sobre o Inova, sobre projeto integrador, nas salas, e eu estava dando aula para a turma da Danielli, e comecei a falar dos projetos. Surgiu a ideia dela. Falei é uma ideia, vamos abraçar ela e vamos etapa por etapa. A primeira coisa que falei foi para procurar embasamento teórico, ela começou a fazer as pesquisas e começou a trazer os embasamentos para a gente. A gente foi correndo atrás dos ingredientes para fazer o produto e foi surgindo.

Como funciona o critério para saber se a ideia vai vingar ou não?
Ari César Gomes de Sousa: Temos nosso banco de ideias. Então, quando surge uma ideia que a gente vê que tem potencial, a gente se reúne, a equipe reúne, e vamos discutir. Foi o que falei no início. Você vai trazer o embasamento e vamos ver se essa ideia tem fundamento. Com o embasamento que ela trouxe e o pré-projeto que ela escreveu, daí a gente viu que a ideia realmente tinha um valor e que poderia, sim, investir. Tanto nossa unidade como nossa diretora e nossos gerentes de inovação ficaram entusiasmados e nos deram todo apoio, porque viram ali que teria resultado.

Qual o maior valor nisso tudo?
Ari César Gomes de Sousa: Pela primeira vez teve um projeto que despontou, tanto a nível regional como nacional. Foi gratificante para a gente ver o entusiasmo dos nosso outros alunos com o ganho que a Danielle teve. Os meninos aqui ficaram até mais empolgados em desenvolver algo. Foi por detalhe que o nosso não foi muito além, faltava algumas coisas, algumas pesquisas, que vamos finalizar agora, para poder pegar e ter a formalização do produto.

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