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28/11/18 às 08:14

Em 5 anos, registro de médicos cresceu 27,82% em Mato Grosso

Diário de Cuiabá

AguaBoaNews

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Em 5 anos, registro de médicos cresceu 27,82% em Mato Grosso

Foto: Divulgação

Atualmente, o Brasil conta com 466.135 médicos ativos, segundo números de outubro passado. Entre 2013 e 2018, um total de 98.006 médicos se inscreveram nos Conselhos Regionais de Medicina (CRMs). Somente em Mato Grosso, foram 1.450 profissionais novos profissionais inscritos no mesmo período. Proporcionalmente, houve um aumento de registros 27,82%, no Estado onde há um total 5.212 profissionais ativos.

Diante de números como estes, o Conselho Federal de Medicina (CFM) aponta que o país possui médicos ativos, com registro nos Conselhos Regionais de Medicina (CRMs), em número absoluto suficiente para atender às necessidades da população.

A quantidade é o suficiente, inclusive, para ocupar vagas abertas no Programa Mais Médicos (PMM), segundo o CFM. Ontem, o Ministério da Saúde aponta que 97,2% das vagas do novo edital do “Mais Médicos” já foram preenchidas. Até às 12 horas desta última segunda-feira (26), são 30.734 inscritos com registro (CRM) no Brasil. Desse total, 21.407 foram efetivadas e 8.278 profissionais já estão alocados no município para atuação imediata.

Ainda, conforme levantamento do CFM, em cinco anos, o total desses profissionais cresceu 21,03%, no país. A conclusão das análises feitas pelo CFM tem como bases cadastrais o período compreendido entre 2013 e 2018. Em Mato Grosso, houve 1.450 novos inscritos nos últimos cinco anos.

Na avaliação do CFM, se comparado com as estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), fica evidente que o percentual de crescimento da população médica foi 5,4 vezes maior do que o de crescimento da população em geral, nesse intervalo de tempo, que ficou em 3,7%. Nos últimos cinco anos, o país ganhou mais 7.462.186 habitantes, passando de 201.032.714 (em 2013) para 208.494.900 (em 2018).

Com o aumento registrado na população médica, também subiu a razão de médico por grupo de mil habitantes no Brasil, que passou de 1,93 (2013) para 2,24 (2018). Essa variação aproximou o indicador nacional de países como Coréia do Sul (2,2), México (2,3), Japão (2,4) e Polônia (2,5).

O aumento significativo da população médica aconteceu nos 26 estados e no Distrito Federal, o que mostra que essa oferta tem crescido mesmo nas áreas mais distantes, apesar de persistir uma tendência de concentração nos estados e regiões mais desenvolvidos, em especial no Sul e no Sudeste, bem como na faixa litorânea.

Proporcionalmente, os maiores aumentos foram registrados nos seguintes estados: Rondônia (48,41%), Tocantins (46,85%), Piauí (37,35%), Paraíba (34,08%) e Amazonas (30,87%). Os menores percentuais de aumento foram registrados em: Distrito Federal (14,88%), São Paulo (15,47%), Rio de Janeiro (17,15%), Rio Grande do Sul (17,66%) e Alagoas (19,62%).

Mesmo descontando-se dos novos inscritos o número de médicos que se tornaram inativos no período (por óbito, cancelamento de registro, etc.), o aumento efetivo da população médica continua alto, ficando em 77.716 profissionais.

Sob esse prisma, os estados onde foi registrado maior aumento proporcional de médicos foram: Tocantins (38,7%), Mato Grosso (36,5%), Maranhão (33,6%), Piauí (33,3%) e Amapá (32,3%). Por sua vez, os estados com menor crescimento foram: Rio de Janeiro (8,9%), Rio Grande do Sul (14,8%), Alagoas (17,9%), São Paulo (19,6%) e Amazonas (20%).

No Tocantins (estado com maior aumento efetivo proporcional), a população médica apresentou índice de crescimento 7,4 vezes maior que o da população geral. No Rio de Janeiro (estado com menor aumento), o percentual de evolução da população médica foi quase o dobro do que o da população em geral.

Diante dessa evolução, o Conselho Federal de Medicina destaca que há no Brasil médicos regularmente inscritos em número superior à necessidade apresentada pelo Programa Mais Médicos, que no Estado contava com a cooperação de 132 médicos cubanos.

No entanto, na avaliação da autarquia há que considerar a urgência de fortalecimento da atenção básica, em especial nos municípios mais carentes, dotando-os de infraestrutura, insumos, medicamentos, equipes multiprofissionais em saúde e acesso a rede de referência para encaminhar casos mais graves, pois são questões primordiais para que o trabalho médico e, consequentemente, o atendimento à população se deem de modo ético dentro de com padrões técnicos adequados.

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