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27/11/18 às 14:44

Confresa - Polícia civil investiga ocorrência de feto encontrado congelado em freezer de residência

Assessoria Polícia Civil

AguaBoaNews

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A Polícia Judiciária Civil de Confresa iniciou as investigações para apurar as circunstâncias envolvendo a localização de um feto humano em uma residência no bairro Vila 2000, na noite de domingo (25). 

Uma mulher estava prestando depoimento na delegacia, relatando ter sido vítima de agressão e injúria – em tese praticada pelo ex-companheiro e sua atual convivente – quando foi alvo de denúncia de ter em sua residência um feto congelado no freezer. 

Logo que informados da denúncia, policiais civis e militares levaram V.M.R, 36, da delegacia até sua residência. Ao chegar no local, ela correu e rapidamente retirou o feto do freezer e o colocou dentro da calcinha, de modo a tentar encobrir o ato. 

Em depoimento, V.M.R declarou ter sido vítima de aborto espontâneo e que chegou a ser atendida em unidade hospitalar. Declarou que ficou com medo de ser presa e por isso introduziu o feto (compatível com tempo de gestação estimado em 02 meses) em sua vagina. 

De acordo com o delegado Andre Rigonato o hospital confirmou que a mulher passou por atendimento na sexta-feira (23), no entanto, não detalhou o tipo de assistência. Foi aberto na unidade um procedimento administrativo para verificar se a paciente chegou a abortar de fato no local, e em caso positivo, como a mulher teria conseguido sair do hospital com o feto. 

A Polícia Civil requisitou perícias em V.M.R para exame de corpo de delito, de modo a apontar procedimentos invasivos para retirada do feto, e ainda exame toxicológico para investigar se a mulher ingeriu medicação provocando o aborto. Os laudos serão emitidos pela Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec).

A Polícia Civil também investiga a acusação de agressão e injúria que a V.M.R afirma ter sido vítima na tarde de domingo (25), no momento em que o suspeito teria trazido o filho que possuí com ela após passar o final de semana com o pai. V.M.R teria declarado que não tinha como ficar com a criança porque no dia seguinte precisaria voltar ao hospital em decorrência do aborto sofrido, o que teria motivado o início do desentendimento entre ela, o ex-companheiro e a atual esposa do suspeito.

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