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05/11/18 às 16:04 / Atualizada: 05/11/18 às 16:19

Aripuanã - Garimpo ilegal é destaque no Domingo Espetacular (ver vídeo)

Ana Flávia Corrêa, Gazeta Digital

AguaBoaNews

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Aripuanã - Garimpo ilegal é destaque no Domingo Espetacular (ver vídeo)

Foto: Reprodução TV Record

O garimpo ilegal instalado em Aripuanã (1.002 km a noroeste de Cuiabá) foi destaque no Domingo Espetacular, da Record TV neste domingo (4). O local, situado em uma fazenda particular de nome Dardanellos, está atraindo pessoas de diversas partes do Brasil e já é conhecido como a nova Serra Pelada.

Na última semana, fotos e vídeos em que pessoas exibiam pedras douradas, supostas pepitas de ouro, começaram a circular pelas redes sociais. Foi o suficiente para chamar atenção das pessoas, que se amontoaram em busca das riquezas da região.

A reportagem mostrou o caso de um índio que foi ao local com toda a família, um homem que saiu do Maranhão e até de um pedreiro, Nilson, que abandonou o emprego para tentar a sorte no interior de Mato Grosso.

"Era um patrão bom, muito bacana, só que daí como tem a ganância pelo ouro eu peguei e vim. Perdi o emprego e a sorte está aqui. Eu não vi ninguém que encontrou pepita de ouro ainda, mas eu vi um 'trem' muito bonito, uma pedra da vizinha que eles acharam três ou quatro pedras boas com bastante ouro", disse. 



No local, ainda não foram encontradas, de fato, pepitas de ouro. Em sua grande maioria o metal é encontrado em pó, acoplado a outros tipos de pedras. O garimpeiro profissional Antônio da Silva, que também está no local, assegurou que o garimpo de Aripuanã não é rentável. 

"Se você pegar um saco de terra dá só meia grama de ouro, não compensa, é inviável", disse. A reportagem explicou que cada grama de ouro vale em torno de R$ 100. Para conseguir R$ 50 mil, por exemplo, seria necessário extrair do local meio quilo de ouro.

Uma estimativa do Ministério Público Estadual (MPE) aponta que cerca de duas mil pessoas estejam atuando no local e a tendência é que este número cresça, já que cada vez mais pessoas chegam. 

O Ministério Público Federal (MPF) enviou um ofício para o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), para a Secretaria de Segurança Pública (Sesp) e para a Secretaria de Estado de Meio Ambiente para realizar a fiscalização e repressão da extração ilegal.  

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