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27/09/18 às 11:50

Guerra Eleitoral - Taques lembra que WF mandava na Sinfra e denuncia asfalto superfaturado em MT

Segundo governador, adversário do PR foi responsável por indicar Cinésio Oliveira para secretaria

Larissa Malheiros

AguaBoaNews

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Guerra Eleitoral - Taques lembra que WF mandava na Sinfra e denuncia asfalto superfaturado em MT

Taques parte pro ataque contra Fagundes

Foto: Divulgação

Na reta final da campanha eleitoral, o governador e candidato à reeleição Pedro Taques (PSDB) virou mais uma vez a "metralhadora verbal" para o adversário Wellington Fagundes (PR). Desta vez, ele acusa o republicano de “mandar” no ex-secretário de Estado de Pavimentação Urbana (Setpu-MT), Cinésio Nunes de Oliveira, apontado em delação do ex-governador Silval Barbosa, como mediador do pagamento de propinas por meio do programa MT Integrado.
 
Segundo Taques, era o parlamentar republicano quem “comandava” a pasta e foi o responsável pela indicação de Cinésio e outros titulares da pasta. O tucano ainda insinuou que Fagundes também controlava o esquema de propina.
 
O governador explicou que não pode ser responsabilizado por nenhum “rombo” dentro da antiga Setpu, atual Secretaria Estadual de Infraestrutura e Logística (Sinfra) e cita os quilômetros de asfalto realizado em sua gestão comparado ao governo Silval. Silval apontou o senador republicano como intermediador para contratação de empresas levando vantagens indevidas. “Por que se roubava na Sinfra? Não fui eu quem fez isso. Porque cada quilômetro custava R$ 2,4 milhões e, na nossa administração, custa R$ 900 mil. Eu não mandava na Sinfra quando ela construía um quilômetro por R$ 2,4 milhões. Quem mandava era o senador Wellington. Ele é quem indicou o Cinésio lá. Não foi eu”, disparou o governador em entrevista a Rádio Jovem Pan de Cuiabá nesta segunda-feira (24). 
 
Na entrevista, o governador reforçou que grande parte da crise vivenciada no Estado é culpa da gestão passada. Isso porque, lembra que na campanha de 2014, se prontificou a resolver vários problemas, mas que barreiras foram aparecendo no decorrer do mandato.
 
Como exemplo, o tucano citou o Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT). “É logico que assumi o Governo com expectativa de terminar o VLT, mas porque não terminei o VLT. Por que roubaram? Por que a antena da Assembleia Legislativa está nos trilhos do VLT? Não fui eu quem fez isso. Aliás, quem fez não me apoia, mas apoia outro candidato”, contestou. 
 
Para ele, o fato de pedir mais quatro anos de administração mostra que conseguiu fazer o melhor pelo Estado. Além disso, aposta que eleitor está consciente que ele pegou um governo cheio de problemas, mas que segue disposto a ajustar o Estado. “Eu sou humano. Sou um administrador que administra com o dinheiro que tem. Como governador cumpri o meu papel.

O cidadão vai ter que ter a responsabilidade e ver o que ocorreu agora entender que nenhum governador com a crise que nós vivemos fez tudo que desejou.
Tivemos a maior crise que podíamos ter no Brasil, isso é fato, não é história”, finalizou o governador, que disputa com Wellington Fagundes a vaga no segundo turno, caso aconteça, com o ex-prefeito Mauro Mendes (DEM), segundo as últimas pesquisas.

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