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25/08/18 às 16:09

Jaraguá (GO) - Homem que se passava por policial da DEIC é preso pelo Polícia Civil

Folha de Jaraguá

Edição: Clodoeste 'Kassu' AguaBoaNews

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Jaraguá (GO) - Homem que se passava por policial da DEIC é preso pelo Polícia Civil

Foto: Divulgação PC/GO

A Polícia Civil de Jaraguá fez a prisão de um falso polícial na tarde de quinta-feira, 23 de agosto. O caso teve início por volta das 12hs, em um restaurante às margens da BR-153, quando na fila do self-service, um homem, bem-vestido, se aproximou de um policial, afirmou ser policial civil da cidade de Goianésia e perguntou quem era o delegado titular da cidade de Jaraguá e, imediatamente, o policial apontou a autoridade policial que ali também estava. 
 
De acordo nota da PC, quando os policiais sentaram a mesa, o tal indivíduo se aproximou com o prato na mão, chamou pelo nome da autoridade policial, dizendo: “Dr. Glênio!”. A autoridade policial o cumprimentou e ele pediu para sentar a mesa, alegando ser policial civil e que trabalhava na DEIC. O farsante então puxou assunto com a autoridade policial e disse que estava investigando roubo de cargas.
 
A autoridade policial, achando a conversa muito estranha, pois, em regra, quem investiga roubo de cargas é a Delegacia Especializada em Roubo de Cargas, o questionou com quem ele trabalhava na DEIC e, então, ele disse que trabalhava com a Delegada de Polícia Mayana. “Mais uma vez, a conversa não batia, pois a nobre autoridade policial fora removida da DEIC e, então, a autoridade policial o questionou perguntando quem era a autoridade policial titular da DEIC e, então, o tal indivíduo afirmou ser o Delegado Paulo Sérgio. Novamente a informação não batia, pois a autoridade policial titular da DEIC é o digno Dr. Branco” frisou.
 
Como o delegado conhecia todos os cartórios da DEIC, pois lá trabalhava antes de sua remoção para a cidade de Jaraguá, pediu ao indivíduo sua carteira funcional e, então, o tal homem, espantado, voltou atrás, afirmando não ser policial civil. Em seguida, a autoridade policial mandou que ele se retirasse da mesa. 
 
Após os fatos, os policiais civis passaram a monitorá-lo ainda no posto de combustíveis e, após ele sair com outro indivíduo em um veículo Nissan/March 1.0S, de cor branca, placa PZC 9385, os policiais realizaram uma perseguição tática operacional e conseguiram interceptar o veículo na barreira da Polícia Rodoviária Federal da BR-153. 
 
Após busca pessoal, os dois ocupantes do veículo foram identificados como sendo Weber Quintino dos Santos e Nilton César Guimarães de Queiroz. O indivíduo que se passou por policial foi identificado como sendo Weber Quintino dos Santos. Após busca veicular, foi encontrado em uma pequena mochila de propriedade uma arma de fogo, tipo pistola, PT, modelo 59S, calibre.380, número de série KGN35947, número do registro 002392693, com data de validade vencida (vencimento há mais de um ano). 
 
No carregador da pistola haviam 19 (dezenove) munições intactas. Uma observação feita é de que a ponta do cano da arma é rosqueada e a Polícia Civil suspeita que foi feito para adaptar um silenciador. Weber Quintino foi questionado se possuía, além do registro vencido, o porte legal da arma, todavia, disse que não possuía o porte. Em razão disso, foi dada voz de prisão em flagrante. 
 
Também foi encontrado nos pertences de Weber Quintino um distintivo emborrachado do Grupo Tático 3 da Polícia Civil (GT-3) e dois coldres. Além disso, consta no sistema informatizado da Polícia Civil, através do Boletim de Ocorrência nº 398/2011, registrado no dia 22/12/2011, na 02ª Delegacia de Polícia Civil de Goiânia, que Weber Quintino, na Faculdade de Direito da Universo, se passava por policial civil da DENARC, realizava várias abordagens se passando por policial e, inclusive, andava armado com uma arma de fogo, tipo pistola.
 
Na delegacia, Weber Quintino alegou ser estudante de Direito e que possui parente policial. Ele será autuado em flagrante por porte ilegal de arma de fogo de uso permitido e pelo artigo 45 da Lei de Contravenções Penais, por fingir ser funcionário público. Não restou configurado nenhuma participação de Nilton César nas ações delitivas de Weber Quintino. 
 

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