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18/06/18 às 17:07

Vantagens e desvantagens de aderir à tarifa branca da ANEEL

Forma de cobrança se baseia em períodos específicos do dia

Débora Ramos

AguaBoaNews

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Vantagens e desvantagens de aderir à tarifa branca da ANEEL

Foto: Divulgação

A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) instituiu a tarifa branca em janeiro de 2018. A forma de cobrança é variável conforme o dia da semana e horário, o que significa dizer que em alguns momentos a energia será mais barata. Ela entrou em vigor para domicílios com uma média de consumo mensal superior a 500 quilowatt/hora (kWh), o que representa 5% do total ou 4,5 milhões de unidades. O plano, no entanto, é expandir o programa.

Nessa nova fórmula de cálculo, a energia fica mais barata nos horários de baixo consumo e mais cara nos horários de pico para quem utiliza aparelhos como aspirador de pó, ar-condicionado, chuveiro elétrico, entre outros. 

 Dessa forma, a vantagem para o consumidor é ter uma conta de luz mais barata no final do mês. O valor estipulado deve ser definido por cada uma das 69 concessionárias de energia elétrica. Para aderir, o indivíduo deve comunicar a concessionária, que tem um prazo de 30 dias para mudar o medidor de energia.

A energia elétrica nesse sistema varia conforme três horários, chamados de postos tarifários. O “fora de ponta” compreende meio da manhã, tarde, madrugada, horários em que a demanda é menor e, por isso, o valor será mais barato; o “intermediário” é o período de demanda média uma hora antes e uma hora depois do horário de pico e com um valor mais elevado; e, por fim, “ponta”, que compreende o horário de pico, período no qual o preço será o mais elevado de todos.

Os clientes que se encaixarem no perfil fora de ponta pagam mais barato na conta de luz com a tarifa branca. O preço para quem usa mais aparelhos eletrônicos no horário de pico, no entanto, é bem maior. Um levantamento realizado pelo jornal O Globo afirma que os clientes da Light, no Rio de Janeiro, pagariam o triplo do valor no horário de pico com esse sistema tarifário, por exemplo.
 
Dicas para decidir sobre a tarifa branca
 
Antes de tomar uma decisão sobre a mudança da tarifa, é importante você entender o seu perfil de consumo e das pessoas que moram com você. No site da ANEEL, é possível fazer simulações para saber qual modelo é o mais adequado para cada tipo de consumidor. Você também precisa verificar com a concessionária a faixa de horário mais barata.

Sabendo quanto é cobrado por cada posto tarifário, é hora de organizar o uso dos aparelhos que consomem energia em casa. Ferro de passar roupa, ar-condicionado e máquina de lavar são alguns dos equipamentos que gastam muita energia. Se forem utilizados no horário de pico na tarifa branca, a conta será alta no final do mês.

 Se você mora com mais pessoas, observe se os horários de banho e de uso dos eletroeletrônicos é muito diferente – caso seja, essa pode não ser a melhor opção de tarifa. Se, por outro lado, os familiares ficam boa parte do tempo fora de casa e só chegam fora do horário de pico, a tarifa branca pode ser uma boa alternativa.

O diretor da Solsist, Luciano Vinti, ainda indica que os consumidores façam uma auditoria energética. Esse procedimento permite que o indivíduo crie meios de automatizar o funcionamento de alguns equipamentos atrelando a geração de energia solar com armazenamento e, dessa forma, aumentando a eficiência e reduzindo os gastos com a conta de luz.

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