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17/09/15 às 10:29

Defaz ouve mais 8 pessoas e maioria é ligada a Nadaf; Silval entra com HC

Camila Cervantes

RDnews

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Defaz ouve mais 8 pessoas e maioria é ligada a Nadaf; Silval entra com HC

Segundo a Defaz, o "cabeça" do esquema era o ex-secretário Pedro Nadaf. Entre os ouvidos a maioria é ligada ao ex-gestor, como irmã, mulher, ex-esposa e filho

Foto: Mário Okamura

A maior parte das pessoas que foram ouvidas pela Delegacia Fazendária é ligada ao ex-secretário de Indústria, Comércio, Minas e Energia (Sicme) Pedro Nadaf. Entre elas está a esposa Geiziane Antello, além da ex-mulher Cibele Bojikian, o filho Pedro Jamil Nadaf Filho, o primo Marcos Nadaf, a irmã Yasmin Nadaf, e o motorista Marcos Flávio.
Os demais são o diretor executivo do Sesc do Rio de Janeiro, Maron Emile Abi Abib; Narjara de Barros, ex-secretária da Jucemat; e Florindo José Gonçalves, diretor jurídico da City Lar. Todos foram questionados sobre esquema de concessão dos incentivos fiscais, de forma ilegal, na gestão Silval Barbosa (PMDB), que é tido como foragido.
A defesa do peemedebista já ingressou com habeas corpus, no final da tarde desta quarta (16), e o pedido ainda não tem relator. A informação foi confirmada pelo advogado Francisco Faiad.
No exterior
Ainda não foi ouvido o ex-procurador e empresário Francisco Andrade Gomes Filho, que está no Canadá. A informação é de que quando ele chegar em Mato Grosso será ouvido e passará a usar tornozeleira eletrônica.
Com isso, além dos 11 mandados de busca e apreensão realizados pela Delegacia Fazendária, nesta terça (15), hoje as oito pessoas foram conduzidas à sede da Defaz para prestar esclarecimentos nas investigações da Operação Sodoma, que apura crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, condutas supostamente praticadas pelos ex-secretários Nadaf e Marcel de Cursi (Fazenda), presos no Centro de Custódia de Cuiabá, e o ex-governador Silval.
Conforme a Defaz, as pessoas levadas hoje são beneficiadas com cheques entregues por Nadaf, que teria recebido R$ 2,6 milhões do empresário delator do esquema João Batista Rosa, em propina para manutenção de benefícios via o Programa de Desenvolvimento Industrial e Comercial de Mato Grosso, o Prodeic, vinculado à Sicme.
Segundo a investigação, a antiga pasta, atual secretaria estadual de Desenvolvimento Econômico (Sedec), teria concedido incentivos fiscais, via Prodeic, de forma irregular, para algumas empresas. Para realizar a operação, alguns empresários assinaram termo de colaboração premiada, comprovando o pagamento de propina a servidores públicos para a manutenção dos benefícios, por meio do Prodeic. Outras empresas também são investigadas.
(Com Assessoria)

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