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16/09/15 às 07:54

Alunos desistem do IFMT de Confresa após mais uma greve sem fim

Agência da Notícia

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O sonho de estudar o ensino médio em uma instituição federal e conclui-lo com uma profissão está se tornando um verdadeiro pesadelo para os alunos dos mais diversos campis do Instituto Federal de Mato Grosso, entre eles o de Confresa. O que ocorreu no último mês foi uma verdadeira debandada para a rede estadual de ensino, isso porque mais uma vez, professores e servidores se mobilizam em uma greve sem fim.

O Agência da Notícia conversou com alguns do "ex-alunos" do IFMT de Confresa e os sentimentos comuns são de decepção e revolta. Carol Abreu já estuda em uma escola estadual desde o início de agosto, cansou de esperar pelo fim da greve. "Nós ainda não estávamos com o calendário em dia e eles entraram em greve novamente. Desculpa mas não consigo ver preocupação deles com os alunos, ou quando fizeram o concurso não sabiam quanto ganhariam de salário?" questionou a jovem que ficou um ano estudando o ensino médio integrado ao curso técnico de alimentos.

Fabielly Beckmã ainda tem esperanças, ela vai fazer a prova do enem, Exame Nacional do Ensino Médio, em novembro, sem saber se conseguirá concluir o terceiro ano ainda em 2015. "Estou na esperança de voltar ainda este ano. Por enquanto não me matriculei na rede estadual, mas estou pensando nisso porque quem está perdendo com essa greve são os alunos, pois o enem está chegando e não estamos tendo aula", destacou a aluna reforçando que apesar de ser dedicada aos estudos poderá ter que repetir o terceiro ano em 2016.

"Último ano de estudos no IF e eu corro perigo de repetir o ano, no lugar de estar na faculdade ano que vem, isso é uma sacanagem", concluiu Fabielly, que estuda o terceiro ano também integrado ao técnico de alimentos.

O Instituto Federal de Mato Grosso aderiu a greve nacional no dia 13 de junho e paralisaram as atividades em alguns campi do estado. Segundo o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) a categoria cobra reajuste linear no índice de 27,3%, estabelecimento da data-base em 1º de maio, isonomia de benefícios (auxílio alimentação, auxílio saúde, etc) com os outros poderes e com os servidores do Tribunal de Contas da União (TCU) e política salarial permanente com correção das distorções e reposição das perdas inflacionárias.

Na pauta de reivindicação da categoria também está a redução da jornada de 40 horas semanais para 30 horas.

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