Notícias / Agricultura
28/05/18 às 23:19
Serra do Ibiapaba, a maior produtora de rosas do Brasil
Região tem clima frio e úmido que favorece o cultivo de espécies de flores
Foto: Divulgação
Também conhecida como Serra Grande, Chapada da Ibiapaba e Cuesta da Ibiapaba, essa região fica entre os estados de Ceará e Piauí. Com muitas riquezas naturais e com uma história marcada por conflitos e disputas territoriais, hoje abriga a maior fazenda produtora de rosas do Brasil e abastece as floriculturas de Fortaleza. Além de ser produtora de hortaliças e flores que são exportadas para a Europa, a Serra do Ibiapaba também produz cana-de-açúcar e derivados, como a cachaça.
O inverno se aproxima e com ele também chega a névoa que encobre a serra no início da manhã nesta época do ano. O clima frio e úmido nem parece ter vindo do Nordeste. O recurso natural que mais atraiu pequenos produtores de flores é a água transparente e cristalina e em grande quantidade. Quem é responsável pela produção normalmente saiu da grande cidade para recomeçar a vida em outro local. O mercado de flores nessa região do Ceará está em expansão – são mais de 370 empregados na maior fazenda produtora de rosas do Brasil.
A região foi formada entre choques civilizatórios entre indígenas e europeus. Foram vários os colonizadores: franceses, holandeses e por último os portugueses. Inicialmente, o local foi habitado pelas tribos dos tabajaras e tapuias. Iracema, personagem de livro homônimo de José de Alencar, foi retratada como uma índia da tribo dos tabajaras.
A cidade mais antiga é Viçosa do Ceará, colonizada pelos jesuítas a partir do século XVI. Por causa dos confrontos entre nativos e europeus, a aldeia de Ibiapaba, que deu origem à cidade, só foi fundada pela coroa portuguesa depois de quase um século. Como um dos principais pontos turísticos, pode-se citar a Serra de Ubajara, com cachoeiras e grutas, além do seu bondinho. Quedas d’água também fazem parte da região com frequência, sendo as mais famosas a Bica do Ipu, na Serra da Amontada, a Bica do Donato, em Pires Ferreira, e a Cachoeira da Pirapora, em Viçosa do Ceará.
A Bica do Ipu era onde Iracema se banhava, no romance de José de Alencar. Outros pontos turísticos e com abundantes recursos naturais são as cachoeiras Cana Brava, São Gonçalo e Sete Quedas, o Parque Cachoeira da Floresta, em Tianguá, as cachoeiras Pirapora e Tarumã Sítio do Gerson/Pilões, em Viçosa do Ceará, e a Gruta de Ubajara, que fica dentro do Parque Nacional de Ubajara.
Fazem parte da serra do Ibiapaba os municípios de Guaraciaba do Norte, São Benedito, Ibiapina, Ubajara, Tianguá Carnaubal, Viçosa do Ceará, Croatá, Cocal e Poranga.
Mercado brasileiro de flores em ascensão
O mercado floricultor passou por uma turbulência durante o período de crise econômica que assolou o Brasil a partir de 2014. Apesar disso, os resultados são positivos e a tendência é de crescimento. Em 2017, o mercado floricultor brasileiro faturou R$ 7,2 bilhões, acima dos R$ 6,6 milhões de 2016, de acordo com o Ibraflor (Instituto Brasileiro de Floricultura).
O Brasil está entre os 15 maiores produtores de flores no mundo, mas pretende ficar na série de elite, entre os 10 primeiros, em alguns anos.
As principais flores de corte cultivadas no país são rosas, crisântemos, astromélias, lírios e lisiantos. A região que concentra a maior produção de flores continua sendo Holambra, no interior de São Paulo. A cidade é responsável por quase metade da produção e comercialização nacional de flores e plantas ornamentais. O país tem 8 mil produtores de flores e plantas e mais de 350 espécies com cerca de 3 mil variedades.
O inverno se aproxima e com ele também chega a névoa que encobre a serra no início da manhã nesta época do ano. O clima frio e úmido nem parece ter vindo do Nordeste. O recurso natural que mais atraiu pequenos produtores de flores é a água transparente e cristalina e em grande quantidade. Quem é responsável pela produção normalmente saiu da grande cidade para recomeçar a vida em outro local. O mercado de flores nessa região do Ceará está em expansão – são mais de 370 empregados na maior fazenda produtora de rosas do Brasil.
A região foi formada entre choques civilizatórios entre indígenas e europeus. Foram vários os colonizadores: franceses, holandeses e por último os portugueses. Inicialmente, o local foi habitado pelas tribos dos tabajaras e tapuias. Iracema, personagem de livro homônimo de José de Alencar, foi retratada como uma índia da tribo dos tabajaras.
A cidade mais antiga é Viçosa do Ceará, colonizada pelos jesuítas a partir do século XVI. Por causa dos confrontos entre nativos e europeus, a aldeia de Ibiapaba, que deu origem à cidade, só foi fundada pela coroa portuguesa depois de quase um século. Como um dos principais pontos turísticos, pode-se citar a Serra de Ubajara, com cachoeiras e grutas, além do seu bondinho. Quedas d’água também fazem parte da região com frequência, sendo as mais famosas a Bica do Ipu, na Serra da Amontada, a Bica do Donato, em Pires Ferreira, e a Cachoeira da Pirapora, em Viçosa do Ceará.
A Bica do Ipu era onde Iracema se banhava, no romance de José de Alencar. Outros pontos turísticos e com abundantes recursos naturais são as cachoeiras Cana Brava, São Gonçalo e Sete Quedas, o Parque Cachoeira da Floresta, em Tianguá, as cachoeiras Pirapora e Tarumã Sítio do Gerson/Pilões, em Viçosa do Ceará, e a Gruta de Ubajara, que fica dentro do Parque Nacional de Ubajara.
Fazem parte da serra do Ibiapaba os municípios de Guaraciaba do Norte, São Benedito, Ibiapina, Ubajara, Tianguá Carnaubal, Viçosa do Ceará, Croatá, Cocal e Poranga.
Mercado brasileiro de flores em ascensão
O mercado floricultor passou por uma turbulência durante o período de crise econômica que assolou o Brasil a partir de 2014. Apesar disso, os resultados são positivos e a tendência é de crescimento. Em 2017, o mercado floricultor brasileiro faturou R$ 7,2 bilhões, acima dos R$ 6,6 milhões de 2016, de acordo com o Ibraflor (Instituto Brasileiro de Floricultura).
O Brasil está entre os 15 maiores produtores de flores no mundo, mas pretende ficar na série de elite, entre os 10 primeiros, em alguns anos.
As principais flores de corte cultivadas no país são rosas, crisântemos, astromélias, lírios e lisiantos. A região que concentra a maior produção de flores continua sendo Holambra, no interior de São Paulo. A cidade é responsável por quase metade da produção e comercialização nacional de flores e plantas ornamentais. O país tem 8 mil produtores de flores e plantas e mais de 350 espécies com cerca de 3 mil variedades.
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