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03/04/18 às 17:24 / Atualizada: 03/04/18 às 17:31

Energias mais cara - Aneel aprova revisão da tarifa de energia elétrica em Mato Grosso

Assessoria

AguaBoaNews

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Energias mais cara - Aneel aprova revisão da tarifa de energia elétrica em Mato Grosso

Foto: Divulgação

Cuiabá, 03 de abril de 2018 – A Energisa informa que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) homologou o 4º Ciclo de Revisão Tarifária da Energisa Mato Grosso. A revisão tarifária é um processo regulado pela Aneel, previsto no contrato de concessão da empresa. Estes contratos apresentam regras bem definidas a respeito das contas de luz, bem como a metodologia de cálculo dos reajustes. Pela norma, o valor da tarifa poderá ser reajustado anualmente – o chamado Reajuste Tarifário Anual – e a cada cinco anos, no processo de Revisão Tarifária Periódica.
 
A partir de 08 de abril de 2018, o efeito médio a ser percebido pelo consumidor será positivo de 11,53%, ou seja, uma previsão de elevação tarifária a partir desta data. O quadro abaixo apresenta o efeito médio que será percebido pelos clientes.
 
 

 
Na tabela a seguir, pode-se observar o Efeito Médio Total de 11,53% aberto pelos itens que compõem a tarifa:
 

 
No Transporte de Energia tem-se um impacto de -0,67% em virtude da indenização das transmissoras (RBSE). A Compra de Energia é responsável por +5,07% do efeito médio, cujo o principal ofensor é a situação hidrológica vivenciada no país no final do ano passado, provocando o acionamento de geradores termoelétricos com elevados custos. Na distribuição observa-se um impacto de +7,33% devido ao reconhecimento dos investimentos realizados nos últimos 5 anos.
 
Na previsão inicial oferecida pela ANEEL considerava-se o mercado até nov/17, contudo, para efetivação da homologação os meses de dez/17, jan, fev e mar/18 já se teve o mercado realizado e isso, em função da necessidade do uso de geração térmica, elevou o custo da energia comprada, o que fez diferença entre a previa e o percentual de aumento efetivado.
 
Composição da tarifa de energia
 
A tarifa de energia elétrica é composta por custos da distribuição, que formam a Parcela B da tarifa, e os custos de transmissão e geração de energia, além de encargos e impostos, chamados de Parcela A. O preço final da tarifa é dividido, portanto, em duas parcelas:
 
  • Parcela A – trata-se de custos que não são de gestão da distribuidora, que atua apenas como arrecadadora;
  • Parcela B – custos diretamente gerenciáveis, administrados pela própria distribuidora, como operação e manutenção e remuneração dos investimentos.
De forma didática, para exemplificar, é como se a área de concessão fosse um grande condomínio cuja as despesas com água, luz e vigilância fossem a Parcela A, o qual as tarifas impostas não estão sob controle dos condôminos. E, a instalação da área de lazer, espaço fitness e praças fossem a Parcela B, sob gestão dos condôminos. Reparem que, quando há investimentos no condomínio, há melhorias de qualidade e aumento das despesas inerentes a inflação incorrida no momento.
 
Veja na conta de luz abaixo a composição da tarifa e a distribuição de valores entre parcelas A e B:


Veja na conta de luz abaixo a composição da tarifa e a distribuição de valores entre parcelas A e B:
 
fatura_lupa
 
24,827,6024,831,1
4,60
11,9

0,00
47,60
fatura_AeB
 
Nos processos de Revisão Tarifária, a Aneel corrige eventuais desvios no índice de produtividade aplicado aos Reajustes Anuais, redefine padrões de qualidade a serem exigidos das empresas, garante o repasse ao consumidor dos ganhos de produtividade realmente obtidos pela empresa desde a última Revisão Tarifária Periódica e corrige eventuais desvios que possam colocar em risco o equilíbrio econômico –financeiro das empresas.
 
Um dado relevante é que a tarifa manteve-se abaixo dos índices que medem a inflação, conforme demostra o gráfico abaixo.

 

 
Encargos e impostos na tarifa
 
A ilustração abaixo mostra a divisão da fatura de energia elétrica em cada um dos itens que compõem a cadeia do setor elétrico brasileiro, considerando a receita da concessionária acrescida dos impostos e tributos (ICMS, PIS/COFINS). A tarifa final do consumidor da Energisa Mato Grosso contém 39,5% de encargos e impostos.

 

 
A parte que cabe à distribuidora de energia representa apenas 24,8% da composição da tarifa. É por meio dessa parcela que a Energisa Mato Grosso distribui energia a todos os clientes, paga funcionários, fornecedores e prestadores de serviço, mantém e amplia a rede e os sistemas elétricos, além de investir na modernização e melhoria crescente da qualidade dos serviços prestados.
 
Efeitos do Reajuste em cada um dos seus Componentes Tarifários

 

 

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