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17/03/18 às 09:36 / Atualizada: 17/03/18 às 10:03

Duo Anavitória fala sobre vida no Tocantins, relacionamento e estilo

Naiara Andrade, Extra

Edição: Clodoeste 'Kassu' AguaBoaNews

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Duo Anavitória fala sobre vida no Tocantins, relacionamento e estilo

Vitória e Ana: figurino preto e branco são marca do duo

Foto: Breno Galtier/Divulgação

Dupla não, duo. E não é sertaneja, elas preferem chamar sua música de pop rural. Há dois anos, Ana Clara Caetano Costa e Vitória Fernandes Falcão se fundiram e viraram Anavitória, uma quase-entidade de pés descalços, roupas preta e branca, vozes delicadas que entoam canções fofas. De Araguaína, no Tocantins, as meninas de 22 anos adotaram São Paulo há dois, e passaram a cantar para “pessoas pequenas, pessoas grandes e não pessoas também”, como diz o título de seu EP infantil.

Este ano, seu primeiro álbum, “Anavitória”, chegou à marca de 80 mil cópias vendidas (disco de platina) e é o sexto mais tocado no Spotify no Brasil. “Trevo (tu)”, composição das duas com Tiago Iorc, levou o Grammy de Melhor Canção em Língua Portuguesa. “Fica”, parceria com Matheus & Kauan, e “Linda”, com Projota, estão em alta rotatividade em rádios e plataformas digitais. “Tocando em frente”, sua versão para o sucesso de Almir Sater, integra a trilha sonora de “O outro lado do paraíso”. Não é à toa, portanto, que o show deste sábado (9), no Vivo Rio, esteja com ingressos esgotados há mais de um mês.
 
 
Do interior à metrópole

Vitória: “Em São Paulo tem tudo, né? Lá em Araguaína, nem cinema existia na nossa época. O filme era lançado e a gente só ia assistir três meses depois”.

Ana: “Para a Vi, mudar para São Paulo foi muito tranquilo, ela queria muito morar aqui. Mas pra mim foi um choque, estranhei muito no começo. Hoje, sou apaixonada”.

O Tocantins na TV

Ana: “Não temos acompanhado a novela porque estamos sem TV. O aparelho queimou e ainda não tivemos tempo de mandar consertar, por tantas viagens. Mas é muito ‘massa’ ver todo mundo falando e descobrindo nosso estado, que até então não tinha representatividade. Antes de trabalhar com música, nunca tínhamos ouvido falar em algum artista saído de lá. Agora tem a gente, Maiara & Maraisa, Henrique & Juliano... Dá orgulho!”.

Vitória: “Nunca fui ao Jalapão, acredita? Só sei que é muito lindo... Nossa cidade é bem ao norte do Tocantins, e o Jalapão, perto de Palmas”.

 
Com Tiago Iorc, elas receberam o Grammy Latino por “Trevo (tu)”, considerada Melhor Canção em Língua Portuguesa
Com Tiago Iorc, elas receberam o Grammy Latino por “Trevo (tu)”, considerada Melhor Canção em Língua Portuguesa Foto: Reprodução
 
Delicadeza demais

Ana: “Não somos anjos de candura, não... Eu uso palavrão como vírgula. Acontece que não conseguimos gritar, nos exaltar. Acho até que a gente tinha que trabalhar mais nisso. Brigar, às vezes, é bom”.

Pratos da balança

Vitória: “Ana é de Libra, meu ascendente. A gente é muito instável, se equilibra no dia a dia. Até nosso nível de desorganização é parecido. A casa hoje estava num estado crítico! (risos)”.

Relacionamento

 

Com Matheus & Kauan no clipe de “Fica” Foto: Reprodução
Ana: “Quando nos chateamos uma com a outra, omitimos. Aí vamos para o quarto, esperamos passar... Depois de um tempo, rola DR. Aí a gente vomita tudo, chora, se abraça e fica de bem de novo. É muito briga de irmão, sabe?”.
 
Shippadas

Vitória: “Minha sexualidade está bem resolvida comigo; a da Ana, com ela. Não falamos se somos hétero ou gay, simplesmente não falamos. O trabalho que a gente tem para entregar ao público é tão enorme! Por que saber quem eu beijo ou namoro é mais importante?”.

Duas cores

 

Com Projota, elas gravaram “Linda”, que já virou hit
Ana: “Sempre gostei muito de me vestir de branco, porque sou morena. Meu guarda-roupa é neutro, básico. Mas minha meta é usar mais cores fortes em 2018. Passei o ano inteiro de branco e ainda vou usar branco no réveillon, ai meu Deus!”.

Vitória: “Quero virar o ano de vermelho. Sempre quis usar essa cor e não consigo, só preto!”.
Ana: “Ela está querendo fazer mandinga para chamar amor! (risos)”

‘Ô, linda...’

Vitória: “Na infância, meu cabelo me incomodava muito, me diziam que era feio, e eu alisava. Agora, gosto mais dele ao natural e fico feliz de servir de inspiração para meninas assumirem seus cachos. Hoje existe esse movimento de aceitação, o feminismo tem a ver com isso. É tempo de se encontrar, de se achar muito gata sendo você”.


Anavitória e Tiago Iorc vencem prêmio no Grammy Latino 2017 ver vídeo abaixo

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