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16/03/18 às 09:07

Aprosoja assina termo de cooperação com Canal do Panamá

Objetivo é que, em futuro breve, parte da soja mato-grossense possa passar pelo canal com destino à Ásia

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Aprosoja assina termo de cooperação com Canal do Panamá

Foto: Assessoria

O presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja), Antônio Galvan, assinou um termo de cooperação com o Canal do Panamá, por meio de seu administrador, Jorge Luis Quijano, em Cuiabá, na tarde desta quarta-feira (14).
 
Chamado pelos panamenhos de memorando de entendimento, o documento oficializa o compartilhamento de informações entre as duas partes, como a realização de atividades de mercado, troca de estudos e informações sobre fluxos comerciais, além de programas de modernização e melhoras no Canal.
 
“Com o aumento de capacidade devido a expansão do Canal do Panamá, em 2016, nós vimos uma grande oportunidade de atrair mais produtos e acessar novos mercados. Dentre esses mercados, acreditamos que podemos captar parte dos grãos que saem de Mato Grosso e chegam até o Norte do país. O Canal do Panamá seria uma opção para que o produto chegue até a Ásia, sendo a China o destaque principal”, afirma Quijano.
 
Para o presidente da Aprosoja, o termo de cooperação é positivo e também é reflexo de uma visita realizada pela Comissão de Logística da Aprosoja e o Movimento Pró-Logística no ano passado ao local. “O termo com certeza é um marco. O Canal do Panamá é uma parte importante da logística da nossa soja, milho e outras culturas porque encurtará o caminho para acessar nosso grande mercado consumidor, que é o asiático. Com certeza essa assinatura vai representar muito para o futuro dessa relação Brasil-Panamá e, em especial, Mato Grosso”.
 
O futuro da relação, segundo o diretor executivo do Movimento Pró-Logística, Edeon Vaz Ferreira, também deve refletir em rentabilidade aos produtores rurais de Mato Grosso. “O acordo nos permitirá a troca de informações com o objetivo de reduzir o custo da transposição do Canal, que para alguns portos asiáticos pode significar de dois a quatro dias a menos de navegação. E, como o pagamento do frete marítimo é diário, isso representaria uma redução significativa, tanto do ponto de vista financeiro como logístico. Dessa forma, estamos buscando junto à administração do Canal do Panamá formas de reduzir esses custos do frete, que também refletiria nos custos gerais dos nossos produtores rurais”.

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