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21/02/18 às 14:59

Da estética à saúde: entenda para que serve a cirurgia ortognática

Aline Matos

AguaBoaNews

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Da estética à saúde: entenda para que serve a cirurgia ortognática

Foto: reprodução Shutterstock.com

A cirurgia ortognática é indicada na correção de desalinhos que comprometem a funcionalidade da face, como no crescimento irregular da mandíbula, maxilar, queixo ou nariz, e que vão além da questão estética.

Apesar de seu caráter inicial não ser estético, ela acaba sendo benéfica também neste sentido ao alinhar corretamente a face e torná-la mais harmônica.

Como funciona a cirurgia ortognática?

Este procedimento normalmente não ocorre de forma isolada, e faz parte de um tratamento mais completo, que envolve o realinhamento ortodôntico, reposicionando os dentes que estão fora do seu lugar por conta da desarmonia da face e que comprometem funções como a mastigação e a respiração.
A assimetria facial resultante do crescimento inadequado de algum dos ossos da face inicia-se normalmente na fase da infância e torna-se estabilizada na idade adulta, causando também problemas de ordem emocional no paciente por conta da insegurança em relação à sua aparência. O procedimento também evita outros problemas futuros, como o desgaste e a artrose da ATM (articulação temporomandibular) e a retração gengival, além de se mostrar eficaz no combate à apneia do sono quando a condição é relacionada às deformidades faciais.
Antes da realização do procedimento, o cirurgião realiza um planejamento virtual, ou seja, cria por meio de um software uma prévia altamente aproximada do resultado final, e leva esses dados consigo para o centro cirúrgico. Isso eleva o nível de acurácia na aparência final do paciente após a intervenção e permite que o maxilares voltem à posição e garanta as boas condições da mastigação, fala, oclusão e estética da face.
Importante ressaltar que o uso de aparelho ortodôntico antes da cirurgia é indispensável, pois caso os dentes estejam fora da posição correta, o encaixe adequado durante a cirurgia pode ser prejudicado. Todo o processo, desde a primeira consulta, é acompanhado de perto pelo cirurgião, deixando o paciente a par de todas as decisões.

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