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26/01/18 às 11:04 / Atualizada: 26/01/18 às 11:27

Prévia da inflação de janeiro cresce pressionada pelos alimentos

Adriana Saraiva, Agência IBGE

AguaBoaNews

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Prévia da inflação de janeiro cresce pressionada pelos alimentos

Foto: Assessoria

Após sete meses de queda, o preço dos alimentos consumidos em casa voltou a subir, registrando 0,97% na prévia da inflação de janeiro (IPCA-15), divulgada hoje pelo IBGE. O índice geral ficou em 0,39%, enquanto o acumulado nos últimos 12 meses registrou 3,02%. As regiões metropolitanas de São Paulo e Curitiba tiveram a maior prévia da inflação de janeiro no país (ambas 0,52%), enquanto Belém (-0,06) registrou deflação no índice.

As principais altas foram o tomate (19,58%), a batata-inglesa (11,70%) e as frutas (4,39%), produtos que têm peso significativo na cesta de consumo das famílias brasileiras. Já as carnes variaram 1,53%, após a alta de 0,41% de dezembro. Por outro lado, outros alimentos tiveram a queda intensificada, como o feijão-carioca (-5,86%) e o leite longa vida (-1,69%), contribuindo para a redução no índice. Com isso, o grupo Alimentação e Bebidas (0,76%) - constituído pelos subgrupos alimentação no domicílio e alimentação fora de casa - voltou a subir.

Arte: Pedro Vidal

Entre os nove grupos que constituem o IPCA-15, Transportes (0,86%) mostrou a maior inflação, em razão do aumento de 2,54% nos preços dos combustíveis, determinado pelo reajuste na gasolina. O preço do litro desse combustível passou a custar, em média, 2,36% a mais por causa dos reajustes nas refinarias autorizados pela Petrobrás, que totalizaram 2,75% no período de coleta do IPCA-15 (14 de dezembro de 2017 a 15 de janeiro de 2018). Além da gasolina (2,36%), as despesas com transportes foram pressionadas pelo etanol (3,86%) e pelas tarifas dos ônibus urbanos (0,43%) e intermunicipais (0,94%).

O único grupo que teve deflação foi Habitação (-0,41%), explicada em grande parte pela redução de 3,97% nas contas de energia elétrica. Desde 1º de janeiro, está em vigor a bandeira tarifária verde, sem custo adicional nas tarifas, em substituição à vermelha patamar 1, que implicava um custo adicional de R$ 0,03 por cada kwh consumido.

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