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06/12/17 às 14:11 / Atualizada: 06/12/17 às 20:21

Universitária é resgatada na Síria e levada para a Embaixada Brasileira

Vinicius Mendes, Olhar Direto

Edição AguaBoaNews, Clodoeste Pereira 'Kassu'

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Universitária é resgatada na Síria e levada para a Embaixada Brasileira

Foto: Divulgação

O Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty) confirmou que a cuiabana Juliana Cruz, que viajou para a Síria no último dia 14 de novembro e desde então não havia entrado mais em contato com ninguém no Brasil, já está em segurança na Embaixada brasileira em Damasco (capital síria). A jovem estava assustada, mas não sofreu maus tratos. O Itamaraty ainda não confirmou quando será o retorno de Juliana para o Brasil.

De acordo com o Itamaraty, Juliana foi encaminhada hoje à Embaixada do Brasil em Damasco. O resgate foi feito através de negociações diplomáticas pelas autoridades brasileiras, em parceria com as autoridades sírias. A assessoria afirmou que desde o início o Governo da Síria colaborou com o resgate de Juliana.

O Itamaraty, no entanto, disse que não pode passar mais informações sobre a situação em que Juliana desapareceu, se realmente foi encontrar Sheraz Re, ou onde estava sendo escondida. Porém, afirmaram que ela não sofreu maus tratos durante este período.

Ela chegou assustada à Embaixada, mas passa bem, foi alimentada, cuidada e está em segurança. Ainda não há data prevista sobre o retorno de Juliana para o Brasil.

O caso
 
A Polícia Federal investiga o desaparecimento da auxiliar administrativo da Coordenação Jurídica da Associação Mato-Grossense dos Municípios (AMM), Juliana Cruz. A mulher teria viajado para a Síria em novembro deste ano, para se encontrar com um homem conhecido como Sheraz Re. Porém, depois disto não foi mais localizada. A família registrou um boletim de ocorrências (BO) não último dia 29, já que a mulher não retornou de viagem.
 
O que se sabe, é que a jovem tirou férias do seu trabalho na AMM e teria decidido viajar até a Síria. Em seu perfil no Facebook, Juliana postou, no dia 14 de novembro, que estava seguindo viagem até Istambul, na Turquia, de onde provavelmente seguiria para a Síria. Desde então não manteve mais contato com ninguém no Brasil. A partir daí a Polícia Federal e o Itamaraty começaram a atuar no caso.

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