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19/11/17 às 14:06

Itacaré (BA) - Médico cria serpentário para manter espécie venenosa que está em risco de extinção

Criadouro de surucucus fica em Itacaré, no sul da Bahia, e funciona há 15 anos.

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Itacaré (BA) - Médico cria serpentário para manter espécie venenosa que está em risco de extinção

Criador extrai veneno e faz doação para produção de soro antiofídico

Foto: Reprodução/TV Bahia

O médico Rodrigo Souza criou um serpentário para ajudar na reprodução da surucucu, espécie de cobra considerada uma das mais venenosa das Américas. O local funciona há 15 anos e fica em um sítio na cidade de Itacaré, sul da Bahia.
 
A surucucu é uma espécie ameaçada de extinção por conta do desmatamento na Amazônia e Mata Atlântica, habitat natural do réptil. “Acho que em 50 anos a surucucu da Mata Atlântica não vai mais existir na natureza”, explica Rodrigo.
 
O médico, que é especialista em cirurgia geral, cria cerca de 70 cobras e mantém um berçário. Lá, a reprodução em cativeiro funciona como maternidade, onde os filhotes são levados depois que os ovos eclodem.
 
Os filhotes recém-nascidos ficam em caixas e os maiores ficam em barracas, com média de três cobras cada uma. Quando se tornam adultas, aos quatro anos de idade, elas vão para cercados reforçados, onde convivem com outras cobras. Elas têm o sexo identificado para formar casais que vão reproduzir a espécie.
 
O médico Rodrigo Souza criou um serpentário para ajudar na reprodução da surucucu, espécie de cobra considerada uma das mais venenosa das Américas. O local funciona há 15 anos e fica em um sítio na cidade de Itacaré, sul da Bahia.
 
A surucucu é uma espécie ameaçada de extinção por conta do desmatamento na Amazônia e Mata Atlântica, habitat natural do réptil. “Acho que em 50 anos a surucucu da Mata Atlântica não vai mais existir na natureza”, explica Rodrigo.
 
O médico, que é especialista em cirurgia geral, cria cerca de 70 cobras e mantém um berçário. Lá, a reprodução em cativeiro funciona como maternidade, onde os filhotes são levados depois que os ovos eclodem.
 
Os filhotes recém-nascidos ficam em caixas e os maiores ficam em barracas, com média de três cobras cada uma. Quando se tornam adultas, aos quatro anos de idade, elas vão para cercados reforçados, onde convivem com outras cobras. Elas têm o sexo identificado para formar casais que vão reproduzir a espécie.
 
Os filhotes recém-nascidos ficam em caixas e os maiores ficam em barracas (Foto: Reprodução/TV Bahia)
Os filhotes recém-nascidos ficam em caixas e os maiores ficam em barracas (Foto: Reprodução/TV Bahia)

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  • por Edicleia Cruz dos Santos, em 08/06/23 às 15:27

    Gostaria muito de, um curso ou trabalho nesse lugar para obter experiência, na extração do veneno e na proteção das espécies ameaçadas.

  • por Dalvan, em 09/02/21 às 16:04

    Queria o contato para aprender a trabalhar com extração de veneno, alguém que possa mim passar o contato desse criatório? Pois gostaria de aprender e tomar um curso desde já agradeço

 
 
 
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