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27/09/17 às 22:51 / Atualizada: 28/09/17 às 18:28

Peixoto de Azevedo - Namorado que matou adolescente e foi preso em Água Boa é condenado a mais de 12 anos de prisão

Thajela Oliveira tinha 17 anos quando foi assassinada dentro de casa, em Peixoto de Azevedo. Paulo Henrique Souza chegou a alegar tiro acidental, na época do crime.

Lislaine dos Anjos, G1 MT

Edição AguaBoaNews, Clodoeste 'Kassu'

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Peixoto de Azevedo - Namorado que matou adolescente e foi preso em Água Boa é condenado a mais de 12 anos de prisão

Thajela Oliveira, de 17 anos, foi assassinada

Foto: Arquivo pessoal/ Marinete de Oliveira Mesquita

Dois anos após o crime, o Tribunal de Júri condenou o operador de máquinas Paulo Henrique Souza, de 23 anos, a 12 anos e seis meses de prisão por assassinar, com um tiro, a então namorada dele, Thajela Caroline Oliveira, de 17 anos, em Peixoto de Azevedo, a 692 km de Cuiabá. A sentença foi aplicada pelo juiz Evandro Juarez Rodrigues na última sexta-feira (22), mas foi publicada nesta quarta-feira (27).
 
Na sentença, o juiz diz que o motivo para que o crime fosse cometido não foram esclarecidos. À Justiça, a defesa de Paulo Henrique pediu pela absolvição sob argumento de falta de provas e desclassificação de homicídio doloso para culposo, mas tais argumentos não foram acatados.
 
Thajela foi assassinada em setembro de 2015. Na época, Paulo Henrique alegou que o tiro que havia atingido a adolescente tinha sido disparado acidentalmente. Porém, após as investigações, a Polícia Civil concluiu que houve intenção de matar. Um amigo dele também foi acusado de participar do assassinato.
 
A adolescente levou um tiro dentro do quarto e foi levada para o hospital municipal de Matupá, município a 10 km de Peixoto de Azevedo. Quem levou a menor de idade à unidade de saúde foi o amigo do namorado dela, que foi preso à época, por participação no crime. A médica que recebeu o corpo da adolescente na unidade de saúde informou que ela já chegou morta.
 
Thajela e Paulo Henrique moravam juntos há dois anos, segundo a mãe da vítima, Marinete de Oliveira Mesquita. Em entrevista ao G1, no ano passado, ela afirmou que, antes da morte, a filha vinha demonstrando tristeza, mas não dizia se estava recebendo ameaças ou se estava sendo maltratada pelo namorado.


 

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