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21/08/17 às 15:39

Apneia do sono é um dos principais causadores do ronco

Aline Matos

AguaBoaNews

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Apneia do sono é um dos principais causadores do ronco

Foto: reprodução pixabay.com

Uma disfunção silenciosa para quem a possui, e barulhenta para quem acompanha o sono dos portadores dela. Muitos dos portadores da apneia do sono, problema que causa roncos e interrupções da respiração durante o sono, não são corretamente diagnosticados, o que impossibilita o tratamento e permite a piora progressiva do quadro.
 
Segundo dados da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp, a apneia do sono é mais frequente em homens com idade entre 40 e 65 anos de idade, pessoas obesas, sedentários, fumantes e consumidores habituais de bebidas alcoólicas.

Como acontece a apneia do sono
 
Segundo a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, a apneia do sono configura-se atualmente como um grave problema de saúde pública. Em recente levantamento feito pela SBPT em São Paulo, 32,8% da população da cidade tem apneia, e boa parte dela não foi diagnosticada.
 
Na apneia, quando dormimos e relaxamos a musculatura corporal, a língua também relaxa e há um deslocamento da parte posterior da mandíbula, obstruindo a passagem do ar pela garganta e causando o ronco. Para que a pessoa possa voltar a respirar normalmente ela precisa despertar, mas quando volta a dormir o fechamento ocorre novamente, e ele desperta novamente, tornando o ciclo constante durante toda a noite. Com isso, o sono tem sua qualidade prejudicada e não é reparador, podendo causar uma série de problemas de saúde.

Como tratar
 
Os principais sintomas da apneia são o ronco e também a sonolência excessiva durante o dia. As apnéias podem causar falhas de memória, dores de cabeça, irritabilidade e redução da libido, e, em casos mais sérios, asfixia e paradas cardíacas.
 
O diagnóstico da apneia do sono é feito a partir da história clínica do paciente, exame físico e polissonografia, teste que avalia o sono. Entre os diversos tratamentos possíveis, dependendo da intensidade do quadro clínico, estão a suspensão do consumo de bebidas alcoólicas, a perda de peso, a mudança na posição durante o sono, elevação da cabeceira, uso de aparelhos intraorais para alargar a passagem de ar, a cirurgia ortognática no caso de deformidades faciais, tratamento fonoaudiológico, uso do gerador de pressão positiva contínua na via aérea (CPAP), entre outros. Apenas um médico especialista pode dizer qual é a melhor alternativa para cada caso.
 
 
 

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