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11/08/17 às 18:21

Cultura de abóbora cabotiá começa a ganhar espaço em Canarana

Rafael Govari, O Pioneiro

Edição para ÁguaBoaNews, Clodoeste Kassu

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Cultura de abóbora cabotiá começa a ganhar espaço em Canarana

Foto: Rafael Govari, O Pioneiro

O casal de agricultores Gilmar e Maurilane Dalla Costa, começaram há dois anos o plantio de abóbora cabotiá. Na atual safra foram cultivados 9 hectares e ideia é aumentar a produção, que começa a ganhar espaço no município, assim como a cultura da melancia.

Canarana é considerada a capital da melancia no Mato Grosso. Aqui são cultivados mais de 500 hectares da fruta. O município também tem mais de 200 hectares de lamina de água para produção de peixe, um dos maiores do estado. Acredita-se que as altas temperaturas auxiliam em atividades como a melancia e a piscicultura.

Se é bom pra melancia também é bom pra abóbora. Além dos Dalla Costa, o número de produtores dessa cultura talvez não chegue a uma mão cheia no município, mas que já alcança a quantia de 50 hectares, ou 10% da área plantada de melancia, gerando emprego e renda. Porém, a demanda é grande e a área pode crescer.

No primeiro ano os Dalla Costa plantaram 4 hectares. Neste ano foram 9,2. Já colheram 3,2 hectares e a média está sendo de 10 toneladas por hectare. Toda produção é vendida em Cuiabá a preço de R$ 0,70 o kg. Metade da renda é custo, fora os investimentos iniciais em irrigação por gotejamento.

O plantio geralmente acontece em abril ou maio, depois da colheita da soja. Ocupa a mesma área utilizada para agricultura. O ciclo dura em média 70 dias e a colheita inicia em agosto. A vantagem com relação a melancia, é que a abóbora cabotiá sofre menos com doenças e tem um manejo mais fácil.

As maiores culturas na fazenda dos Dalla Costa, que tem 240 hectares e está localizada e 30 km da cidade, na região da MT-326, é a soja, o gergelim e o milheto. Mas Gilmar e Maurilane são do tipo de agricultores empreendedores, que procuram aproveitar ao máximo as potencialidades produtivas da fazenda, não ficando somente na produção de grãos.

Além da abóbora, eles também criam frango e porco, plantam milho, feijão e pepino. Aos domingos eles são feirantes na Feira Olívio Scapini. E isso tudo vem complementar a renda da lavoura. “Na hora que vou plantar a soja, é outra soja ali em cima do lugar onde plantei abóbora”, disse Gilmar, por conta da adubação utilizada na roça de abóbora.
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