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20/08/15 às 18:17 / Atualizada: 20/08/15 às 18:49

OPERAÇÃO OURO DE TOLO: Gaeco realiza segunda fase da operação 'Arqueiro' e quatro pessoas são presas até o momento

ASSESSORIA MPE/MT

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O Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), composto por Promotores de Justiça, Delegados de Polícia, Policiais Militares e Civis, deflagrou nesta quinta-feira (20.08), a segunda fase da Operação Arqueiro, denominada “Ouro de Tolo”.

Esta nova fase é resultado de investigações complementares efetivadas acerca dos crimes cometidos no âmbito da Secretaria Estadual de Trabalho e Assistência Social (Setas) na gestão da Ex primeira dama do Estado, Roseli de Fátima Meira Barbosa.

Além da expedição de mandados de prisão em desfavor dos nominados líderes da organização criminosa instalada na Setas, também foi decretado o seqüestro judicial de inúmeros bens imóveis.

Encontram-se presos a Ex primeira dama do Estado, Roseli de Fátima Meira Barbosa, Nilson da Costa e Faria, Rodrigo de Marchi e Silvio Cezar Correa Araújo (Ex chefe de gabinete do então governador, Silval Barbosa). Mais informações serão disponibilizadas ainda hoje. (atualizado às 17h50)

Atualização

Investigações realizadas pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) revelam que 40% do valor desviado nas fraudes cometidas no âmbito da Secretaria Estadual de Trabalho e Assistência Social (Setas) ficavam com a acusada de liderar a organização, secretária e ex-primeira dama do Estado de Mato Grosso, Roseli Barbosa. Outros 36% eram devolvidos aos empresários envolvidos no esquema e 24% eram entregues a Nilson da Costa Faria e Rodrigo de Marchi.

De acordo com o Gaeco, a primeira fase da fraude consistiu na criação fictícia de instituições privadas sem fins lucrativos para executarem convênios de demandas vinculadas ao fomento do trabalho e assistência social no Estado de Mato Grosso. Esses convênios eram firmados com institutos de fachada. Além do superfaturamento dos valores dos serviços a serem executados, foram constatadas a ausência de execução física do contratado e prestação do serviços de péssima qualidade.

O próximo passo, conforme o Gaeco, era o recebimento dos valores e a devolução de propinas entre os envolvidos. Parte do dinheiro foi destinado para o pagamento de dívidas de campanhas eleitorais. Em um dos casos apontados na ação, o chefe de gabinete do então governador Silval Barbosa, que é esposo da denunciada, quitou uma dívida de R$ 418 mil com o empresário colaborador mediante retenção de propina.

Além da ex-secretária de Estado, também foram presos na segunda fase da Operação Arqueiro, Rodrigo de Marchi, servidor da Setas; Nilson da Costa e Farias, intermediário entre os servidores e o empresário colaborador; e Sílvio Cesar Correa Araújo, chefe de Gabinete do ex-governador Silval Barbosa. Os quatro serão encaminhados ao sistema prisional da Capital. (Atualizada às 18h44)

 
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