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20/06/17 às 08:55 / Atualizada: 20/06/17 às 20:37

Operação Convescote - Gaeco prende 11 por desvios com 'consultoria de fachada' na AL e TCE de MT (atualização com Notas de Esclarecimentos do TCE e AL)

Ao todo, são 40 mandados nas cidades de Cuiabá, Várzea Grande e Cáceres

Carlos Dorileo - Folha Max

Edição para ÁguaBoaNews, Clodoeste Kassu

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Operação Convescote - Gaeco prende 11 por desvios com 'consultoria de fachada' na AL e TCE de MT (atualização com Notas de Esclarecimentos do TCE e AL)

Foto: Divulgação

O Gaeco (Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado) cumpre nesta terça-feira 31 mandados na "Operação Convescote" que visa desbaratar um esquema de corrupção na Assembleia Legislativa de Mato Grosso e Tribunal de Contas do Estado. O alvo é a consultoria prestada pela Faespe (Fundação de Apoio ao Ensino Superior Público Estadual).

São 11 mandados de prisão preventiva nas cidades de Cuiabá, Várzea Grande e Cáceres. Ainda são cumpridos quatro conduções coercitivas, além de 16 mandados de busca e apreensão.



Nota de Esclarecimento do TCE
 
O Tribunal de Contas de Mato Grosso esclarece que a Operação Convescote, deflagada pelo Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado – Gaeco, nesta terça-feira (20/06), não guarda relação com a gestão da instituição, pois, conforme já divulgado, trata-se de apuração de convênio celebrado entre a Faespe e outro ente público.
 
Antecipa que não fará prejulgamento em relação ao envolvimento de servidores na investigação em curso, porquanto entende como natural e próprio da democracia a apuração de denúncias por parte dos órgãos de controle e da esfera judicial.
 
Observa, por outro lado, que a instituição Tribunal de Contas está acima de qualquer eventual desvio de conduta praticado por seus membros ou seus servidores, devendo, cada um, responder por seus atos.

 
NOTA DE ESCLARECIMENTO DA AL
Em resposta as notícias divulgadas pela imprensa sobre a Operação Convescote, desencadeada hoje (20) pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (GAECO), a Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso (ALMT) esclarece que:

1 – A sede do Parlamento estadual não foi alvo de mandado de busca e apreensão da operação mencionada.  

2 - Não foram cumpridos mandados de prisão contra servidores do Poder Legislativo durante a operação.

3 – A Mesa Diretora se coloca à disposição da Justiça para quaisquer esclarecimentos. 

4 - Na atual gestão, que se iniciou em 02 de fevereiro de 2017, não foi investido nenhum recurso dentro do convênio. 

5 - Informa ainda que todas as informações relacionadas ao convênio estão disponibilizadas no site da Assembleia Legislativa, através do seu Portal Transparência, conforme prevê a lei do acesso.
Mesa Diretora da Assembleia Legislativa de Mato Grosso.

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