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13/06/17 às 19:29

Após 1 ano e 9 meses, juíza manda soltar ex-governador e ex-secretário de MT

Silval adotou postura de colaborar com as investigações; novas operações em breve

Redação Folha Max

Edição para ÁguaBoaNews, Clodoeste Kassu

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Após 1 ano e 9 meses, juíza manda soltar ex-governador e ex-secretário de MT

Foto: Divulgação

A juíza da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, Selma Rosane Santos Arruda, determinou nesta terça-feira a soltura imediata do ex-governador de Mato Grosso, Silval da Cunha Barbosa (PMDB), que estava preso desde 17 de setembro de 2015 em decorrência de três decisões na "Operação Sodoma". Silval pode deixar a qualquer momento o Centro de Custódia de Cuiabá.

Ele passará a cumprir prisão domiciliar. A magistrada também determinou a soltura do ex-chefe de gabinete Sílvio César Correa, que também tinha três prisões preventivas na "Operação Sodoma" e estava detido há um ano e dois meses.

No pedido de conversão da preventiva em domiciliar, o advogado Délio Lins e Silva, que assumiu a defesa do ex-governador em abril deste ano, argumentou a postura de confissão do ex-governador nos processos que responde e também nos inquéritos em tramitação. O ex-governador também colocou cerca de R$ 40 milhões em bens como garantia de ressarcimento ao erário público.

Nos bastidores, se comenta que a soltura de Silval Barbosa deve resultar em breve em novas operações policiais no Estado. Apesar da defesa do ex-governador negar que tenha sido fechado um acordo de colaboração premiada, a tendência é que ele tenha efetivamente feito uma composição com o Ministério Público Estadual e Justiça.

Além de prestar depoimentos ao MPE, Silval também teria feito revelações ao Ministério Público Federal. Ele é suspeito de entregar esquemas de corrupção em que pessoas com prerrogativa de foro teriam participado.

Silval tinha um novo depoimento agendado para a juíza Selma Arruda nesta terça-feira. No entanto, ele pediu dispensa e reagendou a oitiva para o dia 05 de julho onde irá prestar esclarecimentos relacionados a quarta fase da "Operação Sodoma", em que é invetsigado um desvio de R$ 15 milhões na desapropriação do Jardim Liberdade, em Cuiabá.

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