Bom dia amig@s, hoje, 15 de outubro, é dedicado aquelas pessoas que tem a missão de ensinar, desde as primeiras letras `as crianças até o doutorado para quem consegue chegar ao mais elevado nível educacional de um país.
Todo mundo, principalmente os políticos gostam, adoram fazer discursos sobre a importância da figura do professor ou da professora, mas a realidade brasileira tem demonstrado que na prática a cada dia um número menor de jovens escolhem esta carreira para dedicarem suas vidas, principalmente pelos baixos salários e pelas precarias condições de trabalho, incluindo o sucateamento da infra estrutura das escolas até das universidades, o aumento da violência dentro e fora das escolas, onde, com frequência professores e aluno@s são agredidos e até mesmo mort@s e os baixos salários pagos a milhões de docentes.
Pelas Constituições Federal, Estaduais e Leis Orgânicas dos municípios os tres niveis de governo devem destinar um percentual de suas receitas para attender a educação, considerada uma área prioritária e estratégica, pelo menos no papel, para o desenvolvimento das pessoas, da sociedade e do país.
O Brasil, apesar de já ter sido considerado a sétima economia mundial e hoje a nova, ainda ostenta índices educacionais que o aproxima dos países mais atrasados e subdesenvolvidos do planeta, incluindo altas taxas de analfabetismo, baixa qualidade da educação, principalmente do ensino público em todos os níveis, elevadas taxas de evasão/abandono da escola, tanto no ensino fundamental, quanto médio e superior e ociosidade de vagas nos cursos destinados `a formação de professores/as, além de um dos menores índices de investimento em educação por aluno e população.
O caos , o descalabro e a falta de recursos para a área da educação, aliada `a corrupção que rouba preciosos recursos que fazem falta tanto `a educação quanto ao desenvolvimento científico e tecnológico e também `a saúde, afeta diretamente o desenolvimento do país e das pessoas.
Para piorar ainda mais a situação o Governo Temer está enfiando goela abaixo tanto do Congresso Nacional quanto da sociedade um projeto de emenda constitucional, a PEC 241, em que os gastos do Governo Federal, por um prazo de 20 anos, serão congelados em termos reais, corrigidos apenas pela inflação do ano anterior, afetando todas as áreas da administração pública, inclusive a educação que irá perder R$24 bilhões por ano, um total de R$480 bilhões ou mais em duas décadas, impondo um atraso e caos maior nesta área.
É neste contexto de sofrimento, decepção e falta de esperança quanto ao futuro que é “comemorado” o dia da professora e dia do professor, em um país que ser professor/a está cada dia mais difícil e desmotivador. A conclusão: neste dia milhões de docentes nada tem a comemorar mas muito a lamentar e lutar!