O coração bate em ritmo compassado de 60 a 100 vezes por minuto, cujo estímulos elétricos originam no nódulo sinusal localizado junção da veia cava superior com átrio direito, ativa ambas a câmaras superiores (atrio direito e esquerdo), são transmitidos até a junção entre os átrios e os ventrículos , e depois ativa ambos os ventrículos (câmaras infeiores).
Quando ele bate descompassado pode dar a sensação de um batimento mais forte após falha, ou uma sensação de "batedeira" ou palpitação no peito ,ou irregularidade no batimento cardíaco acompanhado de tonturas, suor frio, sensação de dor no peito, falta de ar ou mesmo desmaios, são sintomas bastante sugestivos de arritmias cardíacas, pode ser uma alerta que seu coração está doente.
Então vão dicas do que fazer nestes casos. A primeira providencia é procurar um cardiologista, conte a ele quando começou a sentir alterações nos batimentos, se existem outros sintomas relacionados, todas as medicações que utiliza, o histórico de doenças cardíacas na sua família.
Em geral os cardiologistas após exame físico dos pacientes, pedem exames complementares para investigar estes sintomas e descobrir o que está acontecendo com seu coração. Podem pedir um eletrocardiograma (que avalia as batidas ali na hora), teste ergométrico para ver o comportamento do coração no esforço e repouso subsequente, até um Holter 24 horas que monitora os batimentos por 24h com um equipamento que o paciente leva para casa.
Após avaliação do exame físico e dos resultados dos exames complementares, o médico poderá confirmar ou afastar a presença de uma arritmia cardíaca, se haverá necessidade de medicamentos apenas, ou se é necessário uma investigação eletrofisiológica ou ablação por cateter (técnica que cauteriza de regiões do coração geradoras de estímulos elétricos anormais responsáveis pela origem das arrimtias ( alteração nos batimentos do coração).
É importante que após a consulta e a identificação do problema o paciente continue retornando ao cardiologista conforme a necessidade estipulada pelo médico. Muitos pacientes vão uma vez e não voltam mais ou param a medicação por conta própria, sem conhecimento do médico que os assiste, o que pode colocá-los a uma situação de risco de vida .